Caibi está infestado com focos do mosquito da dengue
Última atualização 10 de fevereiro de 2017 - 11:32:56
Neste período do ano, com maior incidência do calor, também aumenta a presença de insetos e, entre eles, o mosquito. A maior preocupaçÃo da equipe de Vigilância Sanitária de Caibi é com o Aedes Aegypti, responsável, quando infectado, pela transmissÃo dos vírus da Dengue, Chikungunya e Zika vírus.
Rosangela Gandolfi responsável pela Vigilância Sanitária no município, menciona que inspeções e orientações nas residências do município juntamente com a equipe do programa de combate ao mosquito da dengue, estÃo sendo realizadas. Desta forma, reforçando o grande perigo que é o mosquito transmissor. “A situaçÃo é preocupante, pois foram encontrados focos do mosquito, em cisternas de água da chuva, bromélias, calhas e entulhos em quintais”, declara.
Ela alerta que foram encontrados 30 focos do mosquito da dengue no município, e a equipe está monitorando nestes locais. Rosangela evidencia que os focos foram localizados próximos, e que toda a cidade está comprometida com o foco da dengue. “Temos o mosquito e nÃo é a doença, mas é muito preocupante”, alerta ela.
Segundo Rosangela a maioria dos focos encontrados estÃo localizados no centro da cidade, já nos bairros o número é menor. “Cada bairro tem uma cultura diferente, a cultura dos bairros aqui é criar galinha e o centro da cidade a cultura é ter a água das chuvas. Por mais que a populaçÃo fecha as caixas de água corretamente, encontramos muitos focos em cisternas de água da chuva e nas calhas que nÃo tem caimento”, revela.
Ela indaga sobre o conhecimento que apopulaçÃo tem sobre os combate ao mosquito da dengue. “Mesmo com toda a mídia, com tudo o que explicamos, sempre com orientações, o pessoal parece que nÃo acredita, eles nÃo ouvem, nÃo querem ouvir. Passamos nas mesmas casas e encontramos os mesmos problemas”, informa.
COMBATE
Para combater a situaçÃo, Rosangela conta com o apoio das agentes comunitárias da saúde, que auxiliam na orientaçÃo sobre o mosquito transmissor da dengue. Além disso, Rosangela solicitou um reforço para o Governo Estadual, onde recebeu o apoio de quatro técnicos para ajudar a inspecionar os locais.
Ela comenta que o trabalho de inspeçÃo é incessante. “O local que apresentou o foco é visitado a cada dois meses, e como sÃo bastante focos, nÃo estamos dando conta. Por isso precisamos da colaboraçÃo do povo, pois cada um é responsável pelo seu território. Por mais que ficamos em cima, existe muita dificuldade em fazer o povo acreditar no que está acontecendo”, alega.
Com o intuito de auxiliar a amenizar a situaçÃo do município, o Poder Público contratou uma empresa dedetizadora, a qual vai dedetizar as bocas de lobo. Além disso, Rosangela menciona que os agentes comunitários estÃo passando em todas as casas com orientações. Ainda, a responsável menciona que mutirões de recolha de lixo e entulhos estÃo sendo realizados.
EPIDEMIA
“O município de Caibi está, digamos, infestado do mosquito, nós temos que eliminar esse mosquito porque além da Dengue, tem a Chikungunya,Zika vírus e agora a febre amarela”, ressalta a responsável. Ela enfatiza o risco que a populaçÃo está correndo, pois “uma possível picada do mosquito pode gerar uma epidemia. Se vier alguém para o município com dengue hoje, o mosquito fêmea picar estamos no risco de ocorrer uma epidemia”, afirma.
Rosangela reforça o pedido de atençÃo da populaçÃo. De acordo com ela, a populaçÃo precisa ficar atenta, cuidar da sua casa,“pois nÃo tem como os agentes comunitários estarem todos os dias nas mesmas casas. Se hoje a populaçÃo nÃo agir rápido, cuidar e ajudar, cuidar do vizinho, da nossa cidade, limpar as cisternas, ir no cemitério ajuntar e levar o lixo nas lixeiras, nós nÃo vamos conseguir”, avisa.
O trabalho do Departamento de Vigilância é alertar a populaçÃo para a necessidade de fazer um “combate sem trégua ao mosquito da dengue” prezando pela saúde e bem-estar da populaçÃo.“O momento que estamos vivendo é grave”, disse Rosangela, acrescentando que “essa é uma luta que sozinho (departamento de vigilância) nÃo será vitorioso. Nós nÃo venceremos essa batalha se a populaçÃo nÃo se atentar para a gravidade do que estamos vivendo”, frisa.
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