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Família acredita que jovem teve mal súbito durante salto de paraquedas

Última atualização 31 de julho de 2013 - 08:51:05

SÃO MIGUEL DO OESTE

A família do paraquedista Diego Degani, que morreu após saltar de paraquedas, acredita que ele possa ter tido um mal súbito durante o salto na tarde de sábado, em São Miguel do Oeste. O cunhado Vanderlei Mayer saltou logo após Diego e diz que a forma como ele desceu chamou a atenção. Diego tinha 25 anos de idade, cursava Direito e trabalhava há mais de 10 anos na Funerária Mayer. A irmã Jéssica Degani lembra que Diego tinha o sonho de ser piloto de avião. “Diego era um rapaz alegre e sonhador que costumava jogar tênis e paint ball nos finais de semana”, detalha Jéssica. A família não soube dizer se este era o primeiro ou o segundo salto de paraquedas de Diego.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Joelma Stang, a Polícia Civil instaurou inquérito na segunda-feira para apurar a morte do paraquedista. Na tarde de segunda-feira foram ouvidas quatro pessoas e até hoje, quarta-feira, deverão ser ouvidas 10 pessoas. Joelma acredita que o resultado da perícia deve sair em 30 dias. “A greve dos policiais civis não deve atrapalhar as investigações, já que estamos mantendo um efetivo de 30% e um agente e uma escrivã trabalham no caso”, garante a delegada.

O Clube de Paraquedismo Aerubu de São Miguel do Oeste emitiu uma nota oficial e informou que o Clube já prestou todas as informações ao investigador da Polícia Civil que esteve no local. Segundo a nota, Diego realizou o curso no dia 12 de julho e o salto foi realizado após reciclagem do conteúdo e instruções. O Clube afirmou que o salto da aeronave ocorreu de forma correta, com perfeito funcionamento do equipamento e que o acidente aconteceu próximo ao solo, quando Diego realizou uma manobra inesperada. O aluno chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu e foi encaminhado ao Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, com parada cardiorrespiratória.

A diretoria do Aerubu destacou que a atividade é realizada por profissionais autorizados e filiados à Federação Catarinense de Paraquedismo (Fecap), à Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPQ) e à Federation Aeronautique Internationale (FAI). A nota diz ainda que os equipamentos utilizados nos saltos também são autorizados pelas entidades competentes e seguem os padrões internacionais. De acordo com a diretoria, este foi o primeiro acidente grave em 17 anos do Clube.

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