Um dia após completar três meses da chacina na creche de Saudades, no Oeste, a Justiça dará início a oitivas de testemunhas e vítimas.
Nesta quinta-feira (5), a partir de 13h30, seis vítimas e nove testemunhas contarão o que viram e viveram no dia do crime.
Com exceção da equipe de trabalho e dos depoentes, ninguém terá autorização para permanecer na audiência, nem comunidade e nem imprensa, devido ao sigilo do processo.
Os trabalhos acontecerão na sala passiva do fórum da comarca de Pinhalzinho, onde tramita o processo.
Ali estarão apenas os depoentes, uma assessora jurídica e um estagiário para operar os equipamentos de gravação das oitivas em vídeo e áudio.
Esses arquivos serão anexados ao processo. Não há tempo-limite estipulado para cada fala.
O juiz Caio Lemgruber Taborda presidirá a audiência online, de seu gabinete no fórum.
O promotor de justiça também participará pela internet, de sua sala no Ministério Público.
Da mesma forma será a participação do advogado de defesa, que estará em seu escritório.
Todos estarão em vídeo no aparelho de televisão instalado na sala para interação imediata com o entrevistado.
A organização diferenciada se deve em virtude das normas de segurança sanitária devido à pandemia de Covid-19.
Após o Poder Judiciário ouvir outras 14 testemunhas de acusação, será a vez do depoimento do agressor.
Ele falará por videoconferência da sala passiva do Presídio Regional de Chapecó, onde está recolhido desde que recebeu alta hospitalar, oito dias após o crime.
A oitiva será online por segurança e por causa da pandemia.
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