Um amor que perdura cinco décadas e floresce a cada instante
Última atualização 9 de junho de 2017 - 13:55:31
Com o Dia dos Namorados se aproximando, o clima de romance é mais intenso. NÃo é somente pelo dia, mas sim pelo que ele representa. UniÃo, confiança, respeito, carinho, companheirismo, amor. Esses e entre outros tantos adjetivos. E para contar o romance desta ediçÃo, a reportagem do Jornal Expresso d’Oeste foi até o município de Riqueza, onde conheceu o casal Carlos e Gertrudes Schneider. Um amor que perdura cinco décadas e floresce a cada instante.
Ao chegar na residência do casal. Uma casa simples e cheia de alegria. Dona Gertrudes foi logo se apresentando e com um vasto sorriso apresentou seu ‘namorado’, Carlos. Demonstrando todo o afeto e atençÃo ao companheiro, Gertrudes segurou em sua mÃo e acompanhou até a cozinha, onde contaram a sua história.
Gertrudes que conduziu a conversa. E suas mÃos sempre seguravam a mÃos de Carlos, com gestos de carinho os dois se trocavam olhares. Tudo começou durante os encontros da juventude, já era véspera de natal e os dois já trocavam olhares e estavam “afim de namorar”, como relata dona Gertrudes. “Em uma noite de encontro nos aproximamos e começamos a conversar, ele me levou até perto da minha casa e começamos a namorar”, lembra. A cada lembrança, Gertrudes sorri.
A matriarca revela a receita de um casamento duradouro e feliz. Para ela, sÃo vários os quesitos que sÃo importantes para completar a receita. Ela brinca que a “receita é comprida”, mas ressalta que para haver um casamento sólido e feliz é necessário ter “perdÃo, obrigada, por favor, muitas palavras, compreensÃo, fidelidade, companheirismo, respeito, uniÃo, paciência, alegria, confiança, mas o mais forte é o amor. O amor nÃo pode faltar nunca. E nÃo pode ter um terceiro, somente entre os dois. E foi assim que vivemos”, revela.
Ela conta que como em qualquer relacionamento, passaram por momentos de dificuldades e de alegrias, “passamos por nuvens negras, mas o amor nunca faltou”. Ela conta que namoraram por dois anos e se casaram no dia 06 de maio de 1967 e logo veio os filhos. “Tivemos gêmeas, e quando elas tinham 14 meses já veio a terceira filha, mas era tÃo bonito. Conversamos bastante, Carlos ajudava a cuidar das crianças. Um ajudava o outro em todos os momentos”, declara.
Gertrudes revela que hoje o amor é mais forte do que quando se conheceram. “A idade chegou, e eu preciso dele e ele precisa de mim, e isso fez com que o amor ficasse mais forte do que era. Eu nÃo sabia dizer se era mais feliz no dia em que me casei ou agora, mas eu descobri, eu sou mais feliz agora”, conta.
O casal recorda com emoçÃo os anos de namoro. Ela conta que neste período, se encontravam uma mês por semana, somente nos fim de semana. “NÃo tinha telefone e nÃo tinha a tal da quarta-feira”, brinca. Ela lembra que conversavam somente nos fins de semana e já deixavam marcado quando seria o próximo encontro. “Íamos na juventude brincar de roda, e era tÃo bonito, e hoje o pessoal vai em bar, fica em frente à televisÃo internet. Bem diferente do nosso tempo”, conta.
Gertrudes aconselha sobre os relacionamentos atuais. Ela comenta que as pessoas se conhecem numa noite qualquer e já ficam juntas. Para ela, “isso nÃo é bem normal, o bom é se conhecer primeiro, pois somente assim a outra pessoa vai saber como eu sou, e eu saberei como ele é. E precisa ser fiel um com o outro, isso é muito importante”, declara.
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