Muitas vezes, tontura pode ser sinal de labirintite. E saber diferenciar uma coisa da outra é importante para tratar de forma adequada cada problema. Mas, para diagnosticar essa diferença, só consultando um médico.
Entre adultos, a labirintite pode afetar a produtividade no trabalho e desencadear crises de ansiedade e depressão, segundo o otorrinolaringologista Robinson Koji Tsuji, médico do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “As crianças com o problema podem ter baixo desempenho escolar, dificuldade para fazer atividades físicas, enjoo frequente no carro e medo excessivo de altura”, explica Tsuji. Entre idosos, o maior perigo é o risco de quedas. “Durante as crises, o ideal é buscar apoio e fixar o olhar num ponto até diminuir a vertigem”, completa.
A diferença entre os males
Labirintite
É uma vertigem do tipo rotatória, como se o mundo estivesse girando ou as paredes se movendo, motivada por uma disfunção do labirinto, parte do ouvido responsável pelo equilíbrio. O problema pode estar relacionado a infecções virais, nos ouvidos (otite), diabetes, alterações hormonais, tumores de ouvido, traumatismo craniano e doenças autoimunes.
A tontura é apenas um dos sintomas da labirintite, que também pode se manifestar por enjoo, zumbido, suor frio, palpitações, cansaço físico e mental e até surdez temporária. O tratamento pode ser feito
com dieta, medicamentos, exercícios e até cirurgia. Outros desencadeadores da labirintite – cujas crises podem durar horas ou dias – são: consumo de medicamentos, cafeína ou álcool, alteração de pressão em viagens de avião e movimentos de barco e carro.
Tontura
É uma sensação de desequilíbrio que pode se manifestar como uma forte vertigem, uma leve sensação de flutuação ou um escurecimento visual momentãneo. Algumas causas podem ser queda de pressão ou hipoglicemia. Pode ser sinal de doenças graves, como derrame e problemas cardíacos.
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