Um casal de Joinville que mora em Pirabeiraba voltava de Curitiba quando viu oacidente na BR-376.O motorista AntÔnio Pereira Guimarães, 59 anos, dirigia com cuidado, pois já havia presenciado um acidente sem gravidade minutos antes de chegar perto do km 674.
— Quando paramos o carro, vimos o desespero, pessoas gritando. Me aproximei para tentar ajudar quando um tanque explodiu —, disse, abalado.
A mulher, Norma Graziela Marin, 40 anos, teve tonturas e se desesperou ao ver a cena.
— O que fazer para prever? A única coisa é ficar bem com o cara lá de cima porque aqui não existe defesa —, disse AntÔnio antes de voltar a seguir viagem.
Sueli Terezinha Bronoski, 43, que era passageira de um dos veículos parados na fila formada logo após a tragédia, também se assustou.
— Muito chocante, várias vidas envolvidas, não desejo isso para ninguém —, relatou.
Ela e a filha Thays Bronoski da Silva, 14 anos, chegaram a presenciar o fogo e as explosões que provocaram o incêndio em dois veículos – um carro e um caminhão. A cena das vítimas caídas ao chão marcaram mãe e filha. As curitibanas estavam a caminho de Bombinhas planejando descansar por uns dias.
— O primeiro dia de folga não começou bem —, concluiu Sueli.
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