Santa Catarina registrou taxa de desocupação de 6,9% no segundo trimestre de 2020, segundo a Pnad Contínua Trimestral calculada pelo IBGE e divulgada nesta sexta-feira (28). O índice revela um aumento importante em relação ao primeiro trimestre de 2020, quando a taxa era de 5,7%. Isso significa que 42 mil pessoas foram empurradas para a desocupação no período.
Com o aumento, 257 mil catarinenses estavam desocupados no segundo trimestre, contra 215 mil do primeiro trimestre. Se comparado com o quarto trimestre de 2019, a diferença é ainda maior: eram 209 mil desocupados naquele período, taxa de 5,3%.
A maioria dos setores registraram redução na massa de trabalhadores do primeiro para o segundo trimestre. O setor de construção lidera (-30 mil), seguido da indústria (-28 mil), alojamento e alimentação (-23 mil), comércio (-22 mil), empregadores (-13 mil), trabalhadores por conta própria (-4 mil), e agricultura, pesca e pecuária (-3 mil).
O setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas teve um incremento de 19 mil pessoas ocupadas. Já na administração pública, o aumento foi de 12 mil.
O montante de pessoas ocupadas caiu 8,3%, de 3,59 milhões de catarinenses para 3,45 milhões. A diferença é de 137 mil, e engloba tanto os trabalhadores que perderam o emprego, como pessoas que largaram os estudos, por exemplo.
Apesar da alta na taxa de desocupação, o 6,9% de Santa Catarina é o melhor resultado do país. Na sequência estão Pará (9,1%), Paraná (9,6%), Rio Grande do Sul (9,4%), e Mato Grosso (10,2%). A média nacional é de 13,3%, o que equivale 12,7 milhões de brasileiros.
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