Já brilhando no céu desta quarta-feira, 30, a superlua vai atingir o seu ápice por volta das 22h35, horário de Brasília. O fenômeno deixa a lua maior e mais brilhante, pois estará no perigeu, ponto da órbita de máxima aproximação da Terra. A próxima superlua irá aparecer apenas em 2037.
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De acordo com o MetSul, nesta quinta, a lua estará a 357.181 quilômetros da Terra. Em média, a distância entre a Terra e a Lua é de cerca de 384.400 quilômetros. Assim, esta quarta marca o ponto de maior proximidade da lua.
A Superlua de 30 de agosto tem sido também chamada de lua azul por ser a segunda lua cheia do mês – a primeira ocorreu no dia 1º de agosto. De acordo com informações do MetSul, ela não fica azul, exceto sob a presença na atmosfera de material particulado de incêndio florestal ou de uma erupção vulcânica.
A superlua pode implicar uma variação de maré maior do que o comum, como ocorreu no dia 1º deste mês, impedindo as atividades de navegação e de pesca em Santa Catarina. Para ajudar a reduzir os custos das operações portuárias e aumentar a segurança da navegação no Estado, a Epagri/Ciram dispõe de uma rede maregráfica que registra a altura da maré e disponibiliza esse dado em tempo real à sociedade, principalmente à pesca e à navegação comercial, setores que dependem do tempo e do mar para as atividades produtivas.
“Do ponto de vista prático, essas marés afetam especialmente a navegação comercial, muitas vezes exigindo o cancelamento das operações portuárias pela falta de calado”, ressalta o pesquisador da Epagri/Ciram, Matias Boll. Ele comenta que os navios cargueiros são cada vez maiores e precisam de canais de acesso cada vez mais profundos para acessar os portos que geralmente operam em baías ou na foz de um rio mais protegido, como a baía de Babitonga ou o rio Itajaí, por exemplo.
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