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Sinte/SC confirma início de greve de professores nesta terça-feira

Última atualização 24 de março de 2015 - 08:33:00

Foto: James Tavares / DivulgaçÃo Secom
O Sindicato dos Trabalhadores em EducaçÃo na Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte/SC) afirma que nesta terça-feira (24) inicia em todo o estado a greve dos professores. Até as 8h, Sinte e Secretaria de EducaçÃo de Santa Catarina nÃo possuíam o balanço de adesÃo.
A orientaçÃo a pais de alunos é consultar a direçÃo das escolas para verificar o funcionamento das mesmas, informou a Secretaria de EducaçÃo. Na segunda-feira (23), o órgÃo público deu aval aos diretores para alterar horários das aulas para suprir a demanda com os profissionais que nÃo aderirem à paralisaçÃo.
A partir das 9h desta terça, professores devem ir a Assembleia Legislativa do estado (Alesc) para pressionar deputados sobre a medida provisória 198/2015, que muda a forma de remuneraçÃo de professores temporários.

Assembleia
Conforme o sindicato, a adesÃo deve ser gradual ao longo do dia. Uma assembleia de professores deve ocorrer às 14h desta terça no Centrosul, em Florianópolis. Toda a categoria, de todas as cidades do estado, foi convocada para participar.
Em reuniÃo na tarde de segunda, os 120 membros do conselho deliberativo decidiram que vÃo acatar a assembleia e todas as regionais do estado confirmaram participaçÃo.
“Sem negociaçÃo”
O Secretário de EducaçÃo de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, afirmou na segunda-feira (23) que as negociações com os professores se encerram a partir do momento em que a greve começar.
“Com greve, nÃo há negociaçÃo. Nós fomos surpreendidos pelo anúncio da paralisaçÃo enquanto ainda estávamos fazendo as simulações necessárias para calcular o custo da nova carreira. Caso as aulas sejam prejudicadas, nÃo continuaremos a negociar”, disse Deschamps.
De acordo com o sindicato, a decisÃo da greve foi tomada por o governo nÃo havia sinalizado o andamento das negociações.
“A greve está deliberada. A posiçÃo do secretário nÃo muda a nossa paralisaçÃo. Nós tivemos três reuniões com o governo e em nenhuma delas foi apresentada uma contraproposta. Queremos uma negociaçÃo de fato, e nÃo só um planilha mostrando que as propostas sÃo inviáveis”, disse o presidente da categoria, Luiz Carlos Vieira.
Conforme o secretário, medidas sÃo analisadas para diminuir o impacto no andamento das aulas com a greve deflagrada. Diretores foram orientados para alterar horários das aulas para suprir a demanda com os profissionais que nÃo aderirem à paralisaçÃo.
“Até o momento, acreditamos que a adesÃo será pequena. De qualquer forma, estaremos em contato com as secretarias regionais e na quarta-feira (25) devemos fazer uma webconferência com os diretores para avaliar a situaçÃo”, reforça o secretário.
O secretário afirma que todos os encaminhamentos das negociações foram comunicadas ao sindicato. Segundo ele, os cálculos nÃo puderam ser finalizados até a última semana, prazo que o sindicato pediu de resposta. O sistema do governo está com impedimento técnico de acesso pois roda a folha de pagamento do mês, segundo Deschamps.

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