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Sindicatos se mobilizam por melhores condições de trabalho

Última atualização 11 de julho de 2013 - 18:42:10

SÃO MIGUEL DO OESTE

Coletivos Sindicais participaram hoje, quinta-feira, da Mobilização Nacional da Classe Trabalhadora. A mobilização iniciou de manhã em São Miguel do Oeste, no Calçadão, com distribuição de folders. Segundo o dirigente regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Jair Paulo Stahler, cinco Ônibus saíram da região para participar da mobilização em Chapecó, durante à tarde. Em Chapecó, foi realizado um ato em frente à BRF (antiga Sadia) e, logo depois, os manifestantes saíram em passeata em direção à Praça Coronel Bertaso.

Entre as reivindicações estão a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas, sem redução de salário, reforma agrária e urbana, investimentos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e 10% do orçamento da União para a saúde. De acordo com Jair, os trabalhadores buscam maior qualidade de vida. “Os trabalhadores estão ficando doentes devido à grande pressão psicológica imposta pelas empresas”, frisa o dirigente da CUT.

Algumas escolas estaduais paralisaram as atividades para que os professores participassem da mobilização. A coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Sandra Zawaski, salienta que dois Ônibus com professores da região se deslocaram para Chapecó. Os profissionais da Educação querem a descompactação da tabela, fim do assédio moral, um terço da hora atividade, eleições diretas para diretores das escolas. “Faz diferença ter um diretor com compromisso com a comunidade e um diretor comprometido com partido político”, compara Sandra. Além disso, os professores querem a anulação do decreto 3.593 de 2010, que trata sobre a progressão funcional.

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