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Sindicalistas se reúnem em Brasília contra o Projeto de Lei 257

Última atualização 19 de agosto de 2016 - 14:33:13
REGIÃO

A secretária de Políticas Sociais da Central Única dos Trabalhadores de Santa Catarina (CUT/SC), professora Elivane Secchi, viajou a Brasília na segunda-feira, dia 8. A professora participou da Jornada Nacional de MobilizaçÃo Contra o Golpe e em Defesa da Democracia, organizada pela Central Única dos Trabalhadores, movimentos sociais e centrais sindicais que compõem a Frente Brasil Popular.
O objetivo foi barrar e pressionar os deputados federais para que votem contra o Projeto de Lei 257, que trata sobre a renegociaçÃo da dívida dos estados e do ajuste fiscal aplicado aos trabalhadores/as no serviço público. Um projeto que tem na sua aparência a renegociaçÃo da dívida, mas que traz cortes profundos nas políticas públicas e na vida do trabalhador.
Segundo a sindicalista, dentre as mazelas contidas no PLP 257, as que mais impactam é o congelamento do salário dos trabalhadores no serviço público; o impedimento de realizaçÃo de novos concursos; o aumento do valor descontado dos trabalhadores públicos sobre a previdência; a revisÃo dos benefícios, progressões e as vantagens dos servidores públicos e, como resultado de tudo isso, a precarizaçÃo dos serviços públicos destinados à populaçÃo.
A secretária de mulheres da CUT-SC e presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Blumenau (Sintraseb), Sueli Sílvia Adriano destaca que esse projeto traz o estado mínimo para a sociedade brasileira. “Além de retirar direitos dos trabalhadores no serviço público, ele faz com que as condições de atendimento à populaçÃo sejam precárias, visto que vai diminuir a valorizaçÃo dos servidores e a qualidade do serviço oferecidos”, explica.
Diversas mobilizações vêm sendo feitas para barrar esse projeto. Os manifestantes estÃo dialogando com os parlamentares sobre os prejuízos da PLP 257 para a sociedade. Em Santa Catarina, um grupo de lideranças sindicais esteve no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, na manhà da segunda-feira, dia 8, em ato contra o Projeto de Lei.
Elivane destaca que em torno de 2 mil pessoas estÃo presentes no ato, no entanto, está havendo uma repressÃo total com policiais armados, mantendo as portas fechadas para os trabalhadores.

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