Sandra diz que a soma dos professores em
greve já chega em 25% a 30% no Oeste e Extremo – Oeste Catarinense. Ela destaca
que nesta semana a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (alesc)
foi ocupada novamente porém, houve bastante tumulto. A coordenadora regional do
Sinte diz que os professores tem recebido muitas ameaças mas que, nÃo devem
voltar as salas de aula.
Em uma videoconferência com gerentes
regionais e diretores de escolas, o secretário estadual de EducaçÃo, Eduardo
Deschamps disse que nÃo vai admitir sindicalista, considerado por ele,
‘pelego’, na gestÃo das escolas. Nas declarações divulgadas por vários meios de
comunicaçÃo, Deschamps afirmou: “”Eu vou repetir: enquanto o sindicato nÃo
admite sindicalista pelego de governo, o governo nÃo pode admitir diretor e
gestor de escola pelego de sindicato. Nós vamos apurar. E o cargo [de diretor]
ainda que escolhido pela comunidade, continua sendo cargo de confiança do
governador. Se nós apurarmos isso e confirmarmos, vai ter consequência”,
disse ele.
Mesmo com estas afirmações, Sandra
garante que os professores devem se manter firmes na greve. “Ainda com bastante
dificuldade de avançar em alguns locais, vamos seguir organizando. NÃo vÃo ser
as ameaças do governo que vÃo vetar o nosso direito”, enfatiza.
Na Gered,
Martello afirma que adesÃo ainda é pouca
Na avaliaçÃo do gerente Regional de
EducaçÃo de SÃo Miguel do Oeste, Moacir Martello, a adesÃo dos professores à
greve ainda é pouca. Ele destaca que dos 550 professores em exercício de
funçÃo, apenas 23 estÃo em greve.
Martello disse que em algumas escolas a
greve acontece mas que na maioria permanecem as aulas normais. “As aulas
praticamente acontecem normalmente, com raras exceções. Acredito que essa tenha
sido uma greve precipitada, onde o Sindicato decretou a greve sem evoluir na
proposta e conversaçÃo com os órgÃos da educaçÃo”, avalia.
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