Para fortalecer a segurança de seus mais de 7,3 milhões de cooperados, o Sicoob implementou novas ferramentas de proteção com funcionalidades inéditas no mercado, contra fraudes digitais.
Uma das iniciativas de maior destaque é a nova camada de proteção no App Sicoob.
Além de outros diversos mecanismos que o aplicativo possui, a camada de defesa cibernética conta com algoritmos que geram alertas e protegem os cooperados contra fraudes e golpes eletrônicos.
No App, ela identifica automaticamente que o cooperado acessou o aplicativo durante a realização de uma chamada telefônica recebida (tanto de operadoras como de WhatsApp) e gera um alerta sobre a possibilidade de golpe.
O superintendente de Segurança Cibernética do Sicoob, Josias Sales, explica que o desafio envolve a disputa pela atenção do cooperado, que possivelmente está sendo abordado por uma golpista. “Temos uma fração de segundos desse tempo com apenas uma mensagem para resgatá-lo. Pensando nisso, chegamos a uma proposta que dispõe de uma imagem mais chamativa, acompanhada por textos curtos. Com isso, atingimos a percepção direta dos cooperados ao fato de que podem estar sob a ação de fraudadores”, afirma.
Também foi desenvolvida uma medida de proteção que permite identificar quando o celular do cooperado está compartilhando a tela do aplicativo com algum dispositivo remoto que, neste caso, é utilizado pelos fraudadores para observar as atividades do cooperado em seu dispositivo e até mesmo operá-lo à distância. No caso do App
Sicoob, com o novo mecanismo de proteção, ao invés de transmitir a tela do aplicativo para o fraudador, o app agora exibe uma black screen, tela escura que impede que o fraudador visualize as informações financeiras e possa interagir com o App Sicoob remotamente.
A instituição financeira cooperativa é a primeira no país a implementar essas camadas de proteção com base na detecção de chamadas de voz e identificação e bloqueio do compartilhamento de telas.
De acordo com o superintendente de Prevenção a Fraudes do Sicoob, André Canavarro, após a disponibilização dessas soluções, a expectativa é que haja uma redução significativa de fraudes relacionadas a golpes dessa natureza. Proteção no ambiente cibernético
As proteções do ambiente cibernético no Sicoob são estruturadas em três seções: a primeira, considerada o alicerce, conta com um conjunto robusto de recursos tecnológicos como firewalls de última geração, detecção de intrusão, segmentação de redes, monitoração ostensiva, entre outros. A segunda conta com avançados controles de segurança, como cadastramento e liberação de dispositivos com modernos recursos de reconhecimento e biometria facial, senha de acesso, senha de confirmação, controle de limites, segundo fator de autenticação etc. Já a terceira é focada no uso intensivo de inteligência artificial para validar a veracidade da transação em curso, podendo ser negada ou mesmo exigir uma nova validação de biometria facial a depender das características da operação.
A instituição também conta com o SOC (Centro de Operações de Cibersegurança) com time dedicado em monitorar e identificar, 24h por dia, 7 dias por semana, todas as tentativas de ataques ao ambiente de rede, dados, sistemas computacionais, tentativas de fraudes e demais atividades maliciosas como crimes cibernéticos, dentre outros.
Reconhecimento facial e inteligência artificial
O Sicoob utiliza a IA no ambiente cibernético, por meio da aplicação User Behaviour Analytics (UBA), que utiliza machine learning e regras pré-definidas para encontrar potenciais ameaças relacionadas a contas de usuários. A inteligência artificial aprende os costumes do usuário, como o tipo de dispositivo que utiliza, as rotinas e a origem da conexão. A partir disso, estabelece pontuações com base no comportamento de cada conta de usuário do Sicoob.
O reconhecimento facial já é utilizado no Sicoob desde abril de 2020 para liberar novos dispositivos de forma remota, sem a necessidade de deslocamento aos pontos de atendimento. Para transações que acontecem fora do padrão do cooperado, ele é submetido a fazer a transação de validação avançada da biometria facial.
Além dos controles para a realização de transações, os cooperados contam com recursos que permitem definir limites diferenciados para a realização de transações com pessoas desconhecidas ou habituais, diferenciando esses limites para operações realizadas durante o dia ou à noite.
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