Parado desde o início da pandemia da Covid-19, em março, o segmento de eventos está fazendo um apelo desesperado na tentativa de sensibilizar as autoridades para a liberação das atividades em Santa Catarina.
“Estamos falindo, as empresas estão quebrando, famílias sem dinheiro para comer, é muito sério. Imagina todo esse tempo sem faturar um centavo”, afirma Humberto Freccia Neto, presidente do Floripa Convention Bureau.
Em documento enviado ao governo do Estado, na última segunda-feira, o Fortur (Fórum de Turismo da Grande Florianópolis) pediu autorização para a retomada e enfatizou que o setor está preparado para operar com baixo risco, de acordo com protocolos definidos há cinco meses.
Segundo Freccia, o setor reivindica a liberação de todos os eventos, com máximo de 30% da capacidade dos estabelecimentos.
Hoje, isso depende da situação de risco de cada região: quanto maior o nível de gravidade, que vai de azul (moderado) a vermelho (gravíssimo), mais restrições.
A expectativa é que o Executivo dê uma resposta sobre o assunto nesta segunda-feira. O setor hoteleiro também aguarda um retorno sobre o pedido de abertura sem limitações durante a temporada de verão.
“Precisamos anunciar que estamos abertos a eventos, enquanto isso não acontecer ninguém vai olhar para Florianópolis”, alertou Freccia, destacando que há necessidade de segurança jurídica para que os calendários sejam definidos com antecedência.
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