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SÉRGIO BUCHE “Já tivemos propostas do PT para sermos vice”

Última atualização 24 de abril de 2012 - 11:08:42

SANTA HELENA

O PSDB é um dos partidos integrante da coligação que elegeu o prefeito Gilberto Giordano (PMDB) em Santa Helena, no último pleito, após três mandatos do PP e um do PDT no município. Para falar do futuro do partido em Santa Helena com a chegada no ano eleitoral, a reportagem do Gazeta Catarinense conversou com o presidente do Diretório Municipal da Sigla, Sérgio Buche. O presidente destacou que o partido vem em uma evolução e que busca uma candidatura a vice-prefeito na chapa. Apesar de ver crescimento, ele considera que ainda é cedo para o partido buscar uma candidatura à cabeça de chapa, mas afirma que o PSDB tem nomes preparados para vice.

Buche diz que as conversas para o partido permanecer na coligação com o PMDB estão sendo mantidas e que tudo dependerá do que os filiados definirem. Porém, ele deixou bem claro que o partido está aberto para conversar com outras siglas, mesmo que de oposição, e revelou que já houve um contato com o PT, o qual teria o interesse que um tucano fosse vice na chapa.

Gazeta Catarinense – Após três administrações do PP e uma do PDT, na última eleição a coligação formada por PMDB, PSDB e o PDT (agora PSD) chegou ao poder aqui em Santa Helena. Na visão do senhor, porque a comunidade resolveu apostar nesta coligação?

Sérgio Buche – Acredito que pelo desgaste das administrações anteriores e por uma sequências de nomes iguais, sem renovação. Acredito que deveriam ter pensado em novos nomes, nomes jovens em busca de uma renovação. Nossa coligação trouxe renovação de qualidades, uma mudança no cenário.

Gazeta Catarinense – Atualmente o PSDB tem apenas um vereador. O que o partido tem feito para aumentar essa representação?

Sérgio Buche – Fizemos várias reuniões, inclusive com a participação de deputados para debatermos essa questão. Estamos tentando distribuir os candidatos por todas as comunidades, não apenas aqui no centro de Santa Helena. Na eleição passada tivemos oito candidatos. Se formos sozinhos vamos ter novamente oito, mas se coligarmos devemos ter de quatro a seis nomes.

Gazeta Catarinense – O PSDB é aliado do PMDB na coligação de situação. O partido pretende permanecer nessa coligação vencedora no último pleito?

Sérgio Buche – Tudo indica que sim, mas precisamos definir a questão de querer ter talvez uma candidatura a vice-prefeito, como era pretendido na eleição passada, o que não se confirmou. Se for do aval do diretório e dos filiados, vamos ficar na coligação.

Gazeta Catarinense – Na visão do senhor, o fato de ser situação ajuda ou atrapalha na corrida eleitoral?

Sérgio Buche – Acho que ajuda, porque é possível beneficiar mais a população dentro da administração e isso é lembrado no momento da votação. Claro que sempre há um desgaste, mas os pontos positivos são maiores, pois sempre é possível mostrar o que foi e pode ser feito.

Gazeta Catarinense – Por tudo que representa a nível nacional, não está na hora de o PSDB ter um candidato a prefeito? Ou é melhor seguir apenas no apoio?

Sérgio Buche – A prefeito acredito que ainda não estamos preparados. O PSDB vem crescendo ano a ano aqui no município, mas houve muita falha no passado. Estamos fortificando aos poucos, com a presença dos deputados aqui na região. Hoje teríamos força para termos uma candidatura a vice na chapa. Nosso problema foi lá atrás. Deixamos a desejar, enquanto outros partidos cresceram e se fortificaram. Agora estamos crescendo.

Gazeta Catarinense – Em uma eventual candidatura, quais seriam hoje os nomes do PSDB para concorrer?

Sérgio Buche – Temos vários nomes, mas isso se define através de uma convenção. Não é apenas o presidente ou a executiva que irá definir isso. Serão os filiados. Eles que irão definir qual o melhor nome, quem está mais apto. O melhor nome será colocado à disposição em uma possível candidatura a prefeito, ou a vice.

Gazeta Catarinense – Mesmo estando de lados opostos, pode ocorrer uma aproximação do PSDB com algum dos partidos de oposição?

Sérgio Buche – Sim. O PSDB está aberto para negociações com qualquer partido, sendo oposição ou situação. Já tivemos propostas do PT para irmos de vice e estamos abertos para discutir com qualquer partido, mesmo que seja da oposição. O partido aqui é democrático. Nosso partido como um todo e com os filiados vai definir com quem vamos coligar.

Gazeta Catarinense – De que forma o senhor e o PSDB avaliam a administração do prefeito Gilberto Giordano?

Sérgio Buche – Muito boa. Considero que houve avanços com a atual administração. Melhorou bastante na área da saúde, com o transporte de pacientes. Está chegando mais um carro e estamos com três veículos completos, novos, com ar condicionado e tudo mais. Temos melhorias no Esporte com um campo iluminado e a praça será toda reformada. A oposição até tem bastante queixas, mas o PSDB entende que o prefeito faz um bom atendimento à população. Reclamações sempre há. O PSDB tem participação importante nessa administração. Houve colaboração na maioria das obras e recursos vindos do governo do Estado. Foram pedidos de lideranças do PSDB, com os deputados eleitos pela região. A maioria dos recursos destinados ao município foi através dos deputados do PSDB.

FRASES

“O PSDB tem participação importante nessa administração. Houve colaboração na maioria das obras e recursos vindos do governo do Estado”.

“O PSDB vem crescendo ano a ano aqui no município, mas houve muita falha no passado. Estamos fortificando aos poucos, com a presença dos deputados aqui na região”.

“Se for do aval do diretório e dos filiados, vamos ficar na coligação”.

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