O seminário 'Competitividade e desenvolvimento' reuniu diversas entidades do Oeste catarinense na manhã desta terça-feira (16) em Chapecó para discutir a situação das indústrias na região. Participaram da discussão empresários, Governo, instituições de ensino e agentes de desenvolvimento e empresários. O seminário foi organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).
Conforme o que foi debatido, o Oeste sofre com perda de competitividade das empresas pela falta de infraestrutura e distãncia dos grandes centros de consumo, êxodo de jovens, saída de capitais, migração das agroindústrias para o centro-oeste brasileiro, estagnação industrial, deficiência no abastecimento de energia elétrica e de água, aumento dos custos de produção e incapacidade de atração de novos empreendimentos.
Lideranças empresariais destacaram a necessidade de infraestrutura regional para manter as empresas no Oeste, especialmente a construção da ferrovia Norte-Sul para ligar Chapecó ao Mato Grosso e garantir o suprimento de grãos para as agroindústrias catarinenses. O presidente do Sindicato das Indústrias da Carne de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila, afirmou que as greves do serviço público, a alta dos custos, a falta de crédito interno e as barreiras comerciais externas destroem a competitividade da indústria da carne.
O professor de economia da UFSC, Pablo Felipe Bittencourt, reportou pesquisa na qual confirma: Santa Catarina é um Estado em situação de desindustrialização. O secretário de Planejamento, Filipe Freitas Mello, anunciou que o governo está concluindo os planos de desenvolvimento regionais para cada uma das 36 regiões administrativas do território catarinense para, no primeiro semestre de 2013, apresentar o plano de desenvolvimento de Santa Catarina.
O presidente da Fiesc, Glauco José CÔrte, realçou a formulação de uma política de apoio ao desenvolvimento da região, que a entidade pretende incentivar em uma parceria com a Unoesc. O dirigente considerou vital assegurar a competitividade e a expansão das empresas instaladas na área e a atração de novos empreendimentos. Por isso, estarão previstos incentivos fiscais e materiais e a indicação de parcerias público-privadas.
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