Foto: G1
Sem registrar nenhuma morte por Covid-19 no país inteiro desde dezembro de 2020, parte da Austrália já realiza eventos de grande porte para milhares de pessoas.
Na quinta-feira, dia 25 de março, o país bateu o recorde em um evento esportivo desde o início da pandemia, com público estimado em até 70 mil pessoas assistindo ao vivo a partida de rugbi entre Carlton Blues e Collingwood Magpies no Melbourne Cricket Ground, um estádio com capacidade para 100 mil pessoas.
O jogo aconteceu dois dias depois de o estado de Victoria se declarar livre da Covid-19, e ampliar a autorização de público para 70%, em vez dos 50% anteriores.
Também em Melbourne já são realizados shows musicais para públicos de milhares de pessoas.
A banda Midnight Oil chegou a tocar para 13 mil pessoas no domingo, e um festival em homenagem ao recém-falecido produtor australiano Michael Gudinski reuniu artistas como Kylie Minogue e Ed Sheeran, que voou até o país em um jato particular e cumpriu quarentena para poder se apresentar perante uma multidão de 8 mil pessoas na quarta-feira.
Em outras regiões do país, no entanto, os cuidados ainda são maiores. No sul, houve um anúncio da diminuição nas restrições no período da Páscoa, mas ainda há regras mais rígidas.
As reuniões privadas permanecem com limite para 200 pessoas, por exemplo, mas as restrições das pistas de dança serão suspensas em locais licenciados para receber menos de 1000 pessoas. Além disso, bares, clubes e restaurantes poderão ampliar sua capacidade de atendimento de 50% para 75%.
Atualmente as fronteiras da Austrália estão fechadas e só podem entrar no país cidadãos australianos ou residentes, membros imediatos da família ou viajantes que estiveram na Nova Zelândia nos 14 dias anteriores. Todos aqueles que chegam ao país precisam cumprir uma quarentena de duas semanas.
Navios de cruzeiro podem entrar em águas australianas, mas os passageiros e a tripulação não podem desembarcar.
A Austrália registra 29.239 casos de Covid-19 e 909 mortes pela doença até esta sexta-feira (26), de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
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