A defesa do governador Carlos Moisés (PSL) irá protocolar às 8h30 desta terça-feira (13) junto ao deputado estadual Fabiano da Luz (PT), presidente da comissão especial que analisa o segundo pedido de impeachment, o pedido de adiamento da sessão marcada para as 9h desta terça.
A informação foi divulgada pelo advogado Marcos Probst, que coordena a equipe jurídica do chefe do Executivo estadual, à reportagem do ND+. A defesa alega que seja esperado a chegada de documentos vindos de Brasília (DF).
Probst afirma que a defesa deseja que os parlamentares esperem que o ministro Benedito Gonçalves, relator do inquérito que tramita no STJ para apurar o pagamento antecipado de R$ 33 milhões para compra de 200 respiradores, traga aos autos novas provas importantes para a defesa do governador.
“Isso [votação] é um atropelo desmedido, isso não corre no judiciário, nem em lugar nenhum. É uma ânsia muito grande de acelerar o processo de impeachment”, pontua o advogado.
Possível adiamento
Em contato com a reportagem, a Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) afirmou que é “pouco provável” que haja o adiamento da votação desta terça.
A sessão da comissão tem início às 9h com a leitura do relatório e a votação acontecerá por volta das 12h. “Acredito que seja difícil o adiamento porque o rito já está avalizado pela Justiça”, explicou por meio de assessoria.
Entenda a situação
O segundo pedido de impeachment contra Carlos Moisés, e a vice, Daniela Reinehr (sem partido), passa pela primeira votação na Alesc. Os nove deputados que integram a comissão especial do impeachment vão decidir em sessão marcada para as 9h se dão continuidade ao processo.
O pedido em questão envolve a compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões, pagos antecipadamente e sem garantias pelo governo de Santa Catarina durante a pandemia.
Dos 200 equipamentos, apenas 50 chegaram ao Estado e eram de um modelo diferente, que não serviu para pacientes com Covid-19 em UTIs.
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