Segundo Andy, essas bactérias podem ser encontradas todo tipo de lugar e fazem parte das nossas vidas. O problema, no entanto, é que os coliformes fecais de outras pessoas podem atuar como vetores para a transmissÃo de organismos potencialmente patogênicos. Trocando em miúdos, o cocô dos outros pode fazer mal para você.
Conforme explicaram os pesquisadores, a presença dos seus próprios coliformes fecais na sua escova de dente nÃo é um grande problema. Por outro lado, quando esse objeto é contaminado com os coliformes de outra pessoa, eles podem expor o seu organismo a vírus, bactérias ou parasitas que nÃo fazem parte da sua flora intestinal.
Proteja sua escova
Os pesquisadores disseram que nÃo adianta mergulhar a escova de dente em água quente, fria ou em enxaguantes bucais para se livrar dos coliformes. Além disso, proteger esses utensílios com tampas e coberturas só piora as coisas, já que dessa forma estamos criando um ambiente úmido propício para a proliferaçÃo de bactérias. Mas existem algumas coisinhas que podemos fazer para evitar o risco de que as nossas escovas nos deixem doentes.
De acordo Andy, a American Dental Association recomenda que as escovas sejam enxaguadas com água abundante após a escovaçÃo, e que elas sejam deixadas na posiçÃo vertical para secar — se possível em um local bem arejado. No caso de que mais de uma escova seja guardada a mesma área, é preciso cuidar para que elas nÃo se toquem e, assim, evitar que ocorra contaminaçÃo.
Além disso, nÃo se esqueça do básico: as escovas devem ser trocadas a cada três ou quatro meses, e nÃo devem ser compartilhadas com ninguém, já que dessa maneira evitamos a troca de microrganismos e fluidos corporais entre diferentes usuários.
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