SÃO MIGUEL DO OESTE
O presidente licenciado do Legislativo, Valnir Scharnoski, se manifestou contrário à implantação de ruas de mão de mão única no centro de São Miguel do Oeste. A implantação está prevista no projeto de Mobilidade Urbana realizado por um engenheiro a pedido do Poder Executivo. Scharnoski diz respeitar o posicionamento do engenheiro, mas acredita que as mudanças complicariam o trãnsito migueloestino, pois entende que o maior problema é estacionar e não no fluxo de veículos. Scharnoski utiliza o exemplo da Rua Oiapoc, de acesso a Unoesc. Para o vereador, transformar a rua em mão única vai trazer problemas para Bandeirante, já que a via leva ao município vizinho.
O Conselho Municipal de Trãnsito aprovou na integra o projeto de Mobilidade Urbana. Scharnoski diz ser a favor do estacionamento rotativo, mas que não medirá esforços para que as ruas de mão única não sejam implantadas. Apesar de entender que a mudança não precise de uma lei específica e consequente aprovação da Cãmara, ele disse que trabalhará para que a mudança não ocorra. O vereador pediu ainda para que a população também seja ouvida. “Não é resolver em uma reunião na prefeitura com meia dúzia de técnicos e funcionários comissionados que são obrigados a ir. Tem que abrir para a sociedade toda opinar, para empresários, comerciantes, industriais e cidadãos”, critica.
Para Scharnoski, é preciso ouvir as pessoas que utilizam as ruas. “Façam uma pesquisa e verão que o problema é o estacionamento. São Miguel do Oeste tem muitas pessoas em condições de opinar e infelizmente se contrata e se paga pessoas de fora para vim esculhambar nossa cidade. Não podemos deixar que isso seja resolvido por meia dúzia de pessoas, que respeito tecnicamente, mas que não conhecem nossa realidade”, finaliza.
Entidades encaminham ofício ao Executivo e Legislativo
O presidente da Cãmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Edenilson Zanardi, comentou a proposta. Zanardi diz que gostou do projeto, principalmente pela implantação do estacionamento rotativo, no entanto, a exemplo de Valnir Scharnoski, se mostrou contrário à instalação de mão única. Ele compartilha da opinião de Scharnoski de que o problema é de estacionamento e não de fluxo e revela que após uma reunião envolvendo CDL, Acismo, Sindicomércio e Acats, foi elaborado um ofício que foi encaminhado ao Executivo e Legislativo na quarta-feira. No documento, as entidades pedem que inicialmente seja implantado o estacionamento rotativo e que as mudanças de fluxo sejam rediscutidas e feitas mais adiante, daqui quatro ou cinco anos.
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