O ritmo de geração de empregos formais em Santa Catarina segue acelerado.
Em setembro, o saldo foi de 13.049 vagas a mais no estado, o que representa o melhor resultado para o mês desde 2004.
No acumulado do ano, já foram gerados 73.404 empregos com carteira assinada.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Ministério da Economia por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Na divisão por setores, o destaque de setembro ficou com os serviços, com 5.364 vagas de saldo.
Em seguida, aparece a indústria da transformação, com 2.981 postos de trabalho. Completam a lista o comércio (+2.590), a construção civil (+1.357) e a agropecuária (+548).
No total do ano, a liderança fica com a indústria (+ 34,4 mil empregos), seguida por serviços (+ 26 mil) e construção civil (+ 9,3 mil).
Para o governador Carlos Moisés, o resultado do último mês é uma amostra da confiança do setor empresarial, que tem acelerado contratações.
Na soma até setembro, Santa Catarina ocupa a terceira posição do ranking de geração de empregos formais, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, os estados mais populosos do país.
“Santa Catarina vem trilhando um caminho de recuperação neste ano. Os resultados até aqui são muito mais consistentes do que os que vinham sendo registrados nos últimos anos. Cabe à administração estadual seguir trabalhando para atrair investimentos, seja por meio de novas empresas, seja pela expansão daqueles que já estão aqui”, opinou o governador.
Discurso semelhante foi adotado pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino.
Segundo ele, com as reformas estruturais estão caminhando no âmbito nacional, e o resultado tem aparecido em Santa Catarina: “O nosso Estado tradicionalmente cresce acima da média nacional. Esperamos que esse crescimento se acelere ainda mais a partir do próximo ano, possibilitando uma melhoria da qualidade de vida dos catarinenses e daqueles que escolheram aqui para viver”.
De acordo com o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, o bom desempenho no ano é reflexo também da nova política fiscal adotada pelo Executivo estadual: “O Governo do Estado tem um papel nesses bons números. O crescimento é consequência, em parte, da revisão do modelo tributário catarinense”.
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