Santa Catarina registrou 232 casos de gripe A e B em 2019, segundo boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) divulgado nesta segunda-feira (15).
O estado também teve 25 mortes relacionadas à doença. Há pacientes em todas as regiões do estado.
Em relação às mortes, 20 dos 25 pacientes tinham algum fator de risco associado, como mais de 60 anos, obesidade, diabetes, asma e outras doenças crônicas.
Todas as mortes foram por gripe A.
Do total, 22 por H1N1, duas pelo H3N2 e um caso está com o subtipo em investigação.
Para reduzir os riscos de contrair gripe, a Dive-SC recomenda:
– lavar as mãos com frequência, principalmente antes de comer;
– usar lenço descartável ao tossir, espirrar ou assoar o nariz;
– se não tiver lenço, cobrir a boca e o nariz com o antebraço quando espirrar ou tossir;
– evitar tocar olhos, nariz e boca;
– não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– beber bastante água;
– evitar aglomerações;
– manter ambientes bem ventilados;
– evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas da gripe;
– evitar beijar bebês, já que eles não têm imunidade completa.
Segundo a gerente de imunização da Dive-SC, Lia Quaresma Coimbra, a febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.
Ao ter esses sintomas, a pessoa deve procurar atendimento em uma unidade de saúde imediatamente.
Caso o tratamento for iniciado logo, podem ser reduzidas a duração dos sintomas e, principalmente, a ocorrência de complicações, afirma a Diretoria.
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