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SC segue como o Estado que menos recebeu auxílio emergencial

Última atualização 24 de julho de 2020 - 09:35:44

Foto: Murici Balbinot

Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (23), Santa Catarina segue sendo o estado com o menor percentual de recebimento do auxílio emergencial, pago pelo governo federal. A participação cresceu de 20,9% para 23,8% dos domicílios entre maio e junho, mas ainda é o menor do país. 

Em segundo lugar está o Rio Grande do Sul, com 27,7% dos domicílios. Na sequência, aparecem o Distrito Federal (32,8%), São Paulo (33,4%), e Rio de Janeiro (35,4%). 

Na outra ponta, o Maranhão lidera com 66,5%, o estado com maior recebimento percentual do auxílio. Em seguida estão Pará (63,7%), Amapá (63,7%), Amazonas (61,8%), e Piauí (60,8%). A média brasileira foi de 43%. 

Os cinco menores (em % de domicílios):

SC: 23,8%

RS: 27,7%

DF: 32,8%

SP: 33,4%

RJ: 35,4%

Os cinco maiores (em % de domicílios):

MA: 66,5%

PA: 63,7%

AP: 63,7%

AM: 61,8%

PI: 60,8%

Média nacional: 43%

Desocupação

A pesquisa do IBGE também mediu o nível de desocupação durante a pandemia. Santa Catarina também tem o menor valor, com 8,6%. Em seguida estão Piauí (9,1%), Rondônia (9,1%), e Sergipe (9,4%). 

Os piores resultados foram registrados no Amapá (17,6%), Alagoas (15,3%), Amazonas (15,1%), e na Bahia (14,9%). A média de desocupação nacional em junho ficou em 13,1%. 

Os cinco menores (em % de desocupados):

SC: 8,6%

PI: 9,1%

RO: 9,1%

SE: 9,4%

RS: 9,7%

Os cinco maiores (em % de desocupados):

AP: 17,6%

AL: 15,3%

AM: 15,1%

BA: 14,9%

AC: 14,2%

Média nacional: 13,1%

Os dados mostram ainda que, no país, 17,8 milhões de pessoas não procuraram trabalho durante a pandemia, seja por causa da doença ou por falta de vagas.

Além disso, caiu também a remuneração de quem trabalha. A pesquisa aponta que 69% das pessoas seguiram trabalhando com a mesma carga horária e 27,3% tiveram redução da jornada. Apesar do percentual, o índice de quem perdeu renda é de 35,9%.

O IBGE também registrou a queda no isolamento social. Segundo o estudo, 10,3 milhões de brasileiros estavam afastados do trabalho devido à pandemia na última semana de junho. Esse volume era de 16,5 milhões de brasileiros na primeira semana de maio.

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