Desde o início dos ataques a Ônibus em Santa Catarina, na segunda-feira (12), o prejuízo é de quase R$ 5 milhões.
Cinco Ônibus foram incendiados em Florianópolis, quatro em São José, um em Palhoça e três em Tijucas. A empresa Santa Terezinha em São José perdeu quatro veículos. A canasvieiras, de Florianópolis teve quatro Ônibus queimados. Três ficaram destruidos e um deles foi parcialmente recuperado pelos funcionários.
“O comando nos liberou por esses dias para não utilizar o cinto de segurança, para ser mais fácil sair caso o veículo seja abordado. Estamos muito tensos e preocupados, porque a gente não sabe qual o local, qual bairro, qual horário”, explica Jucélio Santana, gerente de operações.
Por causa dos ataques os donos de empresas estiveram mais uma vez reunidos com o governador de Santa Catarina Raimundo Colombo, eles pedem mais segurança pro transporte coletivo. “Os trabalhadores estão preocupados, não gostaríamos que eles tomassem a decisão de parar. Vamos sugerir para colocar pelo menos um policial dentro do Ônibus. Isso com certeza vai inibir a ação do criminoso”, explica o presidente do Setuf, Valdir Gomes.
As perdas atingem até o comércio. De acordo com a Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis, Aenflo, a crise precisa de uma solução urgente. “A situação é de pãnico. O que já era inseguro se agrava. É a dificuldade em ir trabalhar, é o medo de abrir o comércio”, explica o vice-presidente da Aenflo, Marcos Cardoso.
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