SC inicia vacinação na segunda (25); doentes crônicos são um dos alvos
Última atualização 20 de abril de 2016 - 09:07:06
A campanha de vacinaçÃo contra a gripe, que começa em Santa Catarina na próxima segunda (25). TerÃo direito à vacina gratuita o mesmo grupo do ano passado: crianças menores de 5 anos, gestantes, mÃes até 40 dias após o parto, idosos, profissionais de saúde, indígenas, detentos e portadores de doenças crônicas. As pessoas desse último grupo sÃo mais suscetíveis, como.
“Diabetes, hipertensÃo, doenças neoplásicas, doenças respiratórias, doenças infecciosas crônicas, problemas neurológicos e outras tantas. Sempre que houver uma doença crônica, essa pessoa deve ser vacinada”, explicou o infectologista Antônio Miranda, que participou de coletiva da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) sobre a vacinaçÃo, nesta terça.
“Essas pessoas sÃo as mais suscetíveis, mais vulneráveis, ao contrair o vírus Influenza, a desenvolver quadro de síndrome respiratória aguda grave”, continuou o médico.
Ele também falou sobre efeitos colaterais. “A vacina nÃo faz mal. Os efeitos colaterais, quando ocorrem, sÃo mínimos, sÃo leves. NÃo inviabilizam o uso da vacina”.
A dose começa a desenvolver proteçÃo depois de 10 dias da aplicaçÃo. A validade é de seis meses a um ano. A rede pública de Santa Catarina deve receber 1,7 milhÃo de doses de vacina contra a gripe em 2016.
O objetivo da vacina contra a gripe é reduzir casos graves. “A estratégia vacinal para Influenza é diferente de sarampo ou rubéola, por exemplo, que tem o objetivo de erradicar a doença. O da gripe nÃo é erradicar, mas reduzir casos graves. Tem um impacto maior para o indivíduo do que para a sociedade”, explica o superintendente da Dive, Fábio Gaudenzi.
Mais formas de prevençÃo
Outra forma de prevençÃo, além da vacina, é lavar as mÃos com frequência. Também é importante, quando se está doente, tomar precauções para nÃo passar o vírus adiante, como explicou o superintendente da Dive.
“Se eu estou doente, se eu estou gripado, eu tenho que diminuir a possibilidade de dispensar esse vírus. EntÃo eu vou, ao tossir ou espirrar, usar um lenço descartável ou mesmo meu antebraço. NÃo espirrar nas mÃos porque com as mÃos eu toco o ambiente e vou acabar, entÃo, contaminando as superfícies”.
Somente casos graves sÃo monitorados
Todos os casos monitorados e divulgados de gripe pela Dive sÃo de pacientes graves, explicou o superintendente, Fábio Gaudenzi.
É por essa razÃo que as gripes A e B têm, proporcionalmente, um número maior de mortes em comparaçÃo, por exemplo, com a dengue. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também é monitorada pela Dive, mas de uma forma diferente.
“Na dengue, todo caso suspeito é notificado. A maioria sÃo casos leves, que nÃo necessitam de internaçÃo, [a doença] tem uma quantidade pequena de casos graves”, explicou Gaudenzi.
“No caso da Influenza, a Dive nÃo monitora todos os casos de gripe, só os casos graves, de pacientes que estÃo internados. Precisa ter febre, tosse, dor de garganta e estar internado. Proporcionalmente, tem um número maior de óbitos”, continuou o superintendente.
Gripes graves no estado
Dos 108 casos de gripe A confirmados no mais recente boletim da Dive sobre a gripe, divulgado na quinta (14), 85 sÃo do tipo H1N1 e 23 sÃo investigados para identificar o subtipo, que pode ser H1N1 ou H3N2.
No caso das mortes, 14 foram por gripe A e uma por gripe B. No caso da gripe A, 11 sÃo por H1N1 e três ainda precisam de identificaçÃo do subtipo.
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