Nesta quinta-feira (2) no início da tarde o estado de Santa Catarina atingiu a meta do Ministério da Saúde, de 80% de cobertura da vacinação contra a gripe. Até a manhã desta quinta-feira, 81% dos catarinenses pertencentes aos grupos prioritários já haviam sido imunizados. A preocupação da Diretoria de Vigilãncia Epidemiológica (DIVE) são as gestantes, grupo com menor percentual de vacinação – 65% das mulheres grávidas haviam tomado a vacina até esta quinta-feira.
Do grupo dos indígenas, 75% foram imunizados, dos idosos, a cobertura foi de 83%. As parturientes tiveram o maior alcance, com 98% de abrangência. Para as crianças entre seis meses e dois anos, 81% foram vacinadas.
A campanha de vacinação contra a gripe segue até 10 de maio, em todo o Estado. Dos 295 municípios catarinenses, 220 ultrapassaram a meta de 80% de cobertura para todos os grupos. A Diretoria de Vigilãncia Epidemiológica da SES/SC recomenda que, mesmo os municípios que já alcançaram a meta de 80% devem continuar vacinando todos os grupos prioritários até se esgotarem os estoques da vacina, garantido assim que toda a população prioritária esteja imunizada antes do inverno.
“A gripe durante a gestação ou puerpério pode levar a formas clínicas graves, pneumonia e morte. O perfil de mortalidade em mulheres de idade fértil em 2009 mudou em consequência do aumento de óbitos por doenças do aparelho respiratório provocadas em parte pela pandemia de influenza A(H1N1). Portanto este é um grupo de alto risco que precisa estar imunizado”, explica o gerente de imunização da DIVE, Eduardo Macário.
O Diretor da DIVE, o médico Fábio Gaudenzi esclarece que a vacinação de gestantes contra a influenza é segura em qualquer idade gestacional. “Estudos anteriores realizados com a vacina influenza sazonal inativada no Brasil e em outros países não identificaram qualquer risco associado ao uso da vacina em gestantes”, afirma o médico.
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