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SC atinge 21 casos confirmados de varíola dos macacos

Última atualização 7 de agosto de 2022 - 10:56:13

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Santa Catarina chegou a 21 casos confirmados de varíola dos
macacos, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) neste sábado
(6). A maior parte deles é de moradores de Florianópolis. A Secretaria de
Estado da Saúde já confirmou que há transmissão comunitária da doença, ou seja,
quando não é mais possível identificar o local onde a pessoa foi infectada. 

No total, são 20 pacientes homens e uma mulher. Eles têm
idades entre 23 e 54 anos. Confira abaixo o número de casos por cidade.

 

Florianópolis

9 casos

sexo: masculino (todos)

Idades: 23 a 34 anos (23, 29, 30, 30, 30, 31, 31, 31 e 34)

Abelardo Luz, no Oeste

1 caso

sexo: feminino

Idade: 54 anos

São João Batista, na Grande Florianópolis

 

1 caso

sexo: masculino

Idade: 25 anos

Balneário Camboriú, no Litoral Norte

 

1 caso

sexo: masculino

Idade: 35 anos

Blumenau, no Vale do Itajaí

 

3 casos

sexo: masculino (todos)

Idade: 26, 28 e 50 anos

Joinville, no Norte

 

3 casos

sexo: masculino (todos)

Idade: 26, 29 e 39 anos

São José, na Grande Florianópolis

 

1 caso

sexo: masculino

Idade: 32 anos

Brusque, no Vale do Itajaí

 

1 caso

sexo: masculino

Idade: 23 anos

Leoberto Leal, na Grande Florianópolis

1 caso

sexo: masculino

Idade: 31 anos

O estado de saúde dos pacientes não foi divulgado.

O que é a varíola dos macacos?

Trata-se de doença causada pelo vírus monkeypox, que
pertence à mesma família do vírus da varíola humana.

Os casos dessa infecção eram relativamente comuns na África
Central e na África Ocidental, especialmente em regiões com florestas
tropicais. Mais recentemente, o número de casos parece ter aumentado também em
áreas urbanas.

Apesar do nome, os principais hospedeiros desse vírus na
natureza são roedores. Mas primatas não humanos também são afetados por esse
tipo de varíola.

 

Sintomas

De modo geral, os sintomas mais comuns são:

febre

dor de cabeça

dores musculares

dor nas costas

gânglios (linfonodos) inchados

calafrios

exaustão

Entre 1 e 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da
febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto
e se espalhando para outras partes do corpo.

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o
Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente
dura de 2 a 4 semanas.

Formas de transmissão

A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem
contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos
usados por uma pessoa que está infectada. Até agora, o patógeno não foi
descrito oficialmente como uma infecção sexualmente transmissível, mas a doença
pode ser passada durante a relação sexual pela proximidade e o contato pele a
pele entre as pessoas envolvidas.

Transmissão entre homens preocupa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou preocupação com
o fato de a maioria dos casos notificados de varíola dos macacos terem ocorrido
entre homens que fazem sexo com homens. Em 27 de julho, a entidade fez um
alerta para este público, mas ressaltou que o risco de contrair a doença não
está restrito a apenas um grupo.

 

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