Santa Catarina registra a menor taxa de mortalidade infantil e a maior expectativa de vida do País. É o que aponta um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Para cada 1.000 crianças nascidas vivas, 9,2 menores de um ano morrem. O valor é quase 70% menor que a taxa observada em Alagoas, considerado o estado com o maior número de mortalidade infantil. Em 1980, o estado com as menores taxas era o Rio Grande do Sul. Ainda na década de 1980, Santa Catarina registrava 46,1 mortes de menores de um ano a cada 1.000 nascimentos. O número era cinco vezes maior do que o atual.
A menor taxa de mortalidade na infãncia, que considera o óbito de crianças até cinco anos de idade, também foi verificada em SC. No Estado, 11,2 menores de cinco anos morrem a cada 1.000 nascidos vivos.
Os catarinenses ainda ocupam a primeira posição em esperança de vida ao nascer, com uma expectativa média de 76,8 anos de idade — 73,7 para os homens e 79,9 às mulheres. A última posição é ocupada pelo Maranhão, com 68,7 anos de idade.
Os dados são de 2010 e foram obtidos a partir de pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), do Censo Demográfico e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde.
Na última segunda-feira, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) havia anunciado que os 10 municípios com melhor expectativa de vida do Brasil estão em Santa Catarina. Blumenau, Brusque, Balneário Camboriú e Rio do Sul ocupam os primeiros lugares.
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