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Rotary Club de Palmitos envia intercambista à França

Última atualização 21 de setembro de 2018 - 15:09:32

Luísa Guerra da Silva acompanhada da nova família em Alençon, na França (Foto: Arquivo Pessoal)
O Rotary Club de Palmitos organizou mais um intercâmbio para filhos de rotarianos. Desta vez, a jovem de 18 anos Luísa Guerra da Silva, filha dos rotarianos Ivanete da Silva e Dilson da Silva, embarcou para Alençon, na França, no dia 27 de agosto. “Eu sou extremamente grata a tudo que o Rotary está proporcionando pra mim, eles fazem o sonho de centenas de jovens, assim como eu, ser realidade e tudo isso com trabalho voluntário. Só tenho que agradecer por essa oportunidade que eles me proporcionaram”, expressa Luísa, que ressalta que todo tipo de experiência é bem-vinda, mas acima de tudo, pretende aprender a falar francês e conhecer muitos lugares novos.
Para os pais de Luísa, sentimento de solidÃo, de tristeza, síndrome do ninho vazio sÃo normais no início, mas ressaltam que aos poucos precisam aprender a lidar com a ausência, com a distância, com essa nova fase que se apresenta na vida deles. “Sabemos que nÃo vai ser fácil essa caminhada, a saudade vai chegar e vai doer em nossos corações, precisamos ter forças para seguir e aguentar até o fim da jornada. Devemos aceitar a distância que nos separa, ter confiança, agradecer e esperar que tudo corra bem. A Luísa foi educada para adquirir sua própria independência, trilhar seu próprio caminho. O intercâmbio era um sonho, que vai se tornar realidade. A experiência que ela irá adquirir em Alençon/França vai ser de grande importância sua na vida”.
Os pais da intercambista admiram a coragem da filha em ir para um lugar distante, com costumes e culturas diferentes. “Sabemos que ela está preparada para enfrentar os desafios diários que irÃo surgir. A vida acontece para quem vai à luta, e ela arregaçou as mangas, ergueu a cabeça e partiu em busca de novos conhecimentos”, reconhecem.
O presidente do Rotary Club de Palmitos, Ricardo Pifer, afirma que o intercâmbio para o Rotary é proporcionar a oportunidade para vários jovens em conhecer novas culturas e adquirir novos conhecimentos. Para Pifer, o intercâmbio tem também a funçÃo de mostrar que nossa vida, muitas vezes distorcida, é muito rica, nÃo somos só Samba e Carnaval! “Na questÃo da intercambista Luísa, ela é uma menina muito dedicada e empenhada, além de já ter desenvolvido projetos sociais em prol da comunidade palmitense, juntamente com a intercambista da Venezuela Ainara. Com certeza Palmitos e o Brasil estÃo muito bem representados”.
Quando iniciou a jornada do intercâmbio, a família teve o auxílio de Solange Signori, que na época era oficial de intercâmbio. Segundo Solange o Rotary é por ser uma entidade sem fim lucrativo, que faz serviço voluntário nÃo interessando para quem. “É uma forma de divulgarmos o nosso Club e nossos trabalhos, é uma forma de proporcionarmos aos jovens o conhecimento do mundo, de outros lugares, e uma forma de nós divulgarmos o nosso país, a nossa cultura, os nossos costumes. Este projeto, que é conhecido internacionalmente em todos os países onde existe Rotary Club, sem Rotary nÃo teria este projeto. Claro que as famílias têm custos, e sÃo elevados sim, mas se nÃo fosse através do Rotary os custos seriam muito maiores ainda”, declara. Hoje, a oficial de intercâmbio do Rotary de Palmitos é a Ana Trevisol.
Para a conselheira de intercâmbio Anilva Bierende, através do intercâmbio, o Rotary é fundamental, onde aproxima mais o jovem dentro do clube para que adquira conhecimento, aprenda a se relacionar e principalmente, espalha Rotary para o mundo todo. “Com isso, o clube também aprende a conhecer outras pessoas e diversificar suas funções e atenções”, finaliza.

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