Home Rompimento de cabo de energia teria provocado apagão no Oeste de SC

Rompimento de cabo de energia teria provocado apagão no Oeste de SC

Última atualização 18 de julho de 2013 - 07:08:12

Consumidores de aproximadamente cemmunicípios do Oeste de Santa Catarina ficaram sem energia elétricapor mais de uma hora e meia na noite desta quarta-feira depois de uma falha no sistema de abastecimento da Celesc na região por volta das 18h.

O transtorno ocorreu após um cabo de energia elétrica romper e cair em um barramento, como é chamado o caminho por onde a eletricidade passa para abastecer aos município. Conforme o chefe regional da agência da Celesc em Chapecó, Aderbal AntÔnio Pedroso da Silva, o rompimento desligou a subestação da companhia em Xanxerê, responsável por gerar eletricidade para todo o Oeste do Estado.

Mais de 300 mil famílias que moram entre os municípios de Concórdia e São Miguel do Oeste sofreram com o apagão. Durante o período, os telefones ficaram fora de serviço e as sinaleiras deixaram de funcionar.

Para que a energia fosse retomada de forma mais rápida, cerca de 30 funcionários da Celesc trabalharam no local para refazer, provisoriamente, a ligação do cabo rompido.

Assim que a eletricidade voltou aos municípios — o último a recebê-la foi Quilombo, às 20h30 —, os funcionários retomaram o trabalho, desta vez para fazer uma ligação definitiva dos fios de energia elétrica.

O horário em que ocorreu o apagão favoreceu para que as indústrias da região não tivessem maiores danos, porque o expediente havia encerrado e as empresas avicultoras que ainda estavam produzindo foram beneficiadas pela baixa temperatura da região, uma vez que a etapa de produção requer refrigeração do ambiente. Entretanto, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), Marcos AntÔnio Zordan, ressalta que as quedas de energia na região são frequentes e que os empresários têm pedido à Celesc mais investimentos no interior do Estado, em que há muitas empresas automatizadas e, quando falta eletricidade, estas companhias deixam de operar.

— As indústrias de leite e de aves são automatizadas e informatizadas. Sempre que falta energia elétrica e não há gerador nas empresas, acabam morrendo muitos animais ou se perdendo os produtos. No ano passado, 14 mil frangos de um aviário morreram por conta disso — conta Zordan

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