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RISCO DE INFESTAÇÃO: Abaixo-assinado pede solução para prédio abandonado no Calçadão

Última atualização 20 de setembro de 2013 - 09:31:10

SÃO MIGUEL DO OESTE

Moradores vizinhos de um prédio interditado, localizado na Rua Almirante Tamandaré, no Calçadão, centro de São Miguel do Oeste, estão organizando um abaixo-assinado que pede providências das autoridades para a situação de abandono da edificação. Conforme uma das organizadoras do abaixo-assinado, residente ao lado do prédio e que pediu para não ter o nome divulgado na matéria, a edificação se tornou espaço para a proliferação de animais e pragas, gerando risco de infestação e causando indignação dos vizinhos.

A moradora relata que já avistou até urubus entrando no prédio abandonado, assim como morcegos e insetos. Ela afirma que já ocorreu de morcegos invadirem seu apartamento. “Como se sente uma mãe que chega em casa e encontra morcego no quarto dos filhos?”, questiona. Durante a manhã de ontem, quinta-feira, foi realizada uma vistoria por uma equipe integrada por representantes do Setor de Engenharia da prefeitura, da Vigilãncia Sanitária e da Vigilãncia Ambiental, está última responsável por ações de combate e prevenção a Dengue no município.

A reportagem do Gazeta Catarinense teve acesso ao local e flagrou a situação de abandono do prédio, que está com o telhado comprometido, com a forração desabando, o que ocasiona o acúmulo de água no interior, gerando inclusive o risco de proliferação do mosquito da Dengue. Segundo o supervisor da equipe de combate à Dengue, Hélio Nandi, será feito um laudo da situação do prédio.

Nandi explica que agora será feito um relatório, o qual deve ser anexado ao abaixo-assinado e levado ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências. Ele explica que o laudo também deve ser encaminhado à imobiliária responsável pelo imóvel para que o proprietário do prédio também tome conhecimento da situação. Segundo apurou o Gazeta Catarinense, o prédio está em meio a um imbróglio judicial. Procurada pela reportagem, a direção da imobiliária preferiu não se manifestar sobre o assunto.

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