Revolução no tratamento de queda de cabelo
Última atualização 24 de abril de 2017 - 09:56:56
A calvície atinge 42 milhões de brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo (SBEC). A estimativa é de que 10% dos homens entre 20 e 30 anos de idade apresentem este problema. A cada dez homens com menos de 70 anos, oito possuem predisposiçÃo genética.
A dermatologista Luciane Cela ressalta que a calvície trata-se de um processo de afinamento e queda de cabelo causado por alterações hormonais e fatores hereditários. Ela acrescenta que há um tratamento chamado MicroinfusÃo de Medicamentos na Pele (MMP®), que aplica medicamentos ativos diretamente no couro cabeludo, otimizando o tratamento da queda de cabelo.
O MMP® utiliza uma máquina com microagulhas que penetram na pele com profundidade e velocidades controladas. “Através dessa nova via de administraçÃo dos medicamentos, o princípio ativo das substâncias sÃo depositados diretamente dentro da pele, onde irÃo atuar nos folículos pilosos ou na derme. Deste modo, há uma açÃo mais rápida e eficaz dos medicamentos com resultados extremamente satisfatórios”, explica a Dra. Luciane.
A queda de cabelo, decorrente, em especial da calvície, tanto masculina quanto feminina, é uma das maiores aplicações desse tipo de tratamento e tem mostrado resultados cada vez mais consistentes. “A aplicaçÃo é feita em toda área afetada do couro cabeludo, normalmente com intervalos mensais e a quantidade de sessões varia de acordo com o estágio de evoluçÃo da queda capilar”.
CORREÇÃO DE CICATRIZES
A Dra. Luciane comenta que a técnica pode ser usada para outras finalidades além do couro cabeludo. Ela pode também corrigir e melhorar as cicatrizes. Nesse tratamento, os medicamentos utilizados podem diminuir a altura, rigidez e o alargamento dessas cicatrizes. “As cicatrizes brancas, tanto lineares decorrentes de cirurgias, quanto de acidentes ou traumatismos, podem voltar a ter a cor natural da pele quando submetidas ao tratamento”.
Os queloides sÃo deformidades cutâneas também passíveis de tratamento com esse método terapêutico, assim como as manchas brancas nos braços e pernas. “Os medicamentos irÃo provocar um estímulo ao retorno da pigmentaçÃo natural da pele, essa resposta já pode ser observada rapidamente em torno de duas semanas após a aplicaçÃo da técnica. O tratamento para esse fim nÃo necessita de anestesia e é muito bem tolerado, causando apenas um leve desconforto”, afirma a dermatologista.
Luciane salienta, que essas manchas sÃo consequências de herança genética e de exposiçÃo solar, e tinham difícil resoluçÃo antes da introduçÃo do MMP.
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