Representantes do movimento pró-universidade federal de São Miguel do Oeste, estiveram reunidos na manhã desta terça-feira, dia 11, no gabinete do executivo municipal, com o reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Jaime Giolo.
Na oportunidade, membros do movimento pró-universidade, Movimento das Mulheres Urbanas, Conselho Estratégico da Universidade Federal da Fronteira Sul e do Sinte reivindicaram a instalação de um campus da UFFS em São Miguel do Oeste e prestaram apoio a implantação do Curso de Medicina no campus de Chapecó.
Conforme Charles Reginatto, do Pró-Universidade, existe na região um debate desde 2005 com vários movimentos e mobilizações, no intuito de trazer para a mesorregião da Fronteira Sul uma universidade pública popular.
“Tivemos importantes conquistas e avanços, mas nossa luta continua pela ampliação dos campi e cursos, além das melhorias. Estamos unidos agora pela implementação dos cursos de medicina, o qual vai qualificar o atendimento do SUS àqueles que mais necessitam”, comentou Reginatto.
Ele disse ainda que São Miguel do Oeste quer a instalação de um campus na região e defendeu que o grupo não é separatista, mas que defende a região. Considerou também que São Miguel historicamente abriu mão de muitas coisas pela demanda de Chapecó. “Queremos que nossa região também seja contemplada, a fim de que possamos atender nossos pobres e ter a universidade cada vez mais próxima da população”, ressaltou Charles.
Deixou a dica para que o município se una ao IF-SC e defina uma área de ensino que seja real, que atraia as pessoas, que segure as pessoas na cidade e que seja promissor, como na área das engenharias e das agrárias. “Vocês precisam pensar numa outra área, conectada com o IF-SC e que se possa fazer um conjunto de formações de nível médio e a partir daí os alunos possam ir para Universidade”, afirmou o reitor.
Sobre o Curso de Medicina, Giolo defendeu que não se faz saúde com pouca gente, por isso a necessidade de novos cursos. “Percebemos que o Oeste Catarinense quer um grande centro de saúde e quer se transformar num cenário de prática. Vamos manter contato também com a direção do Hospital Regional para que disponibilize sua estrutura para o Curso de Medicina, caso venha a ser implantado em Chapecó”, ressaltou.
Ao finalizar sua manifestação, Jaime Giolo enfatizou a importãncia da união dos poderes público e privado e a análise de critérios técnicos para a definição de novos campi da UFFS.
Contato – Charles Reginatto – 9122 9052 – movimento pró-universidade.
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