Nesta terça-feira, dia 15, foi dia de comemorar uma das profissões mais importantes do mundo: a do professor. Na edição especial desta semana o jornal abordará um recorte de um trabalho idealizado por uma professora de Palmitos que tem transformado a rotina de jovens no contraturno escolar. Adriana Schonarth, 48 anos, é formada em ciências biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria, se especializou também em tecnologia ambiental no curso de farmácia pela Universidade Católica de Pelotas, Rio Grande do Sul.
A professora atua na profissão há 19 anos, e atualmente trabalha nas escolas Ida Vidori, e Flávis Lazzari, no município de Palmitos. Há alguns anos ela desenvolve o projeto denominado: Clube de Ciências, que durante seis anos, também fez parte do grupo de teatro da escola. Atualmente o clube conta com 44 alunos, que se disponibilizam semanalmente em contraturno escolar para desenvolver novas habilidades. “Trabalho muito o entendimento do aluno, quanto a: como as coisas funcionam e a capacidade de abstrair informações”, destaca Adriana.
Ela conta que o projeto foi desenvolvido inicialmente pela escola e teve apoio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte, e de instituições como a Unochapecó, que doou equipamentos para as aulas. De acordo com a professora, o clube é o local onde o aluno pode vivenciar experiências e aprender na prática como os processos funcionam” afirma.
MÃO NA MASSA
Adriana destaca ainda que através de equipamentos como o microscópio, os alunos podem visualizar as células, podem sair a campo coletando materiais observação e estudo, além de realizar reações químicas, para entenderem como as coisas funciona. “É muito mais fácil entender o processo dos seres vivos desta forma”, frisa. Questionada sobre os benefícios da tecnologia, a professora ressalta que ela traz inúmeras possibilidades e leva os alunos alcançar o conhecimento disponível em muitos lugares. “Você tem um aparelho na sua mão e consegue acessar o que acontece em Harvard por exemplo, porém o que vejo e me preocupa muito, é que os alunos e as pessoas em geral não estão sabendo usar devidamente, vivendo no modo automático, não procurando novas fontes de conhecimento, diminuindo sua capacidade”, reforça. A cada semana os alunos trazem temas e apresentam em seminário e interagem entre os colegas. Por fi m, embora ame sua profissão, Adriana aponta que a situação de trabalho dos professores atualmente é difícil e com muitos desafios. “Para continuar na profissão temos que amar muito, e eu sou completamente apaixonada pelo o que eu faço, e é isso que faz tudo funcionar”, conclui.
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