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Prefeitura de Belmonte decreta situação de emergência

Última atualização 30 de janeiro de 2013 - 09:03:26

O município de Belmonte já é o segundo da região a decretar situação de emergência por causa da situação de estradas. Há poucos dias, a administração de Anchieta havia feito o decreto em virtude das fortes chuvas e do temporal que assolou a região, promovendo estragos acima de R$ 1 milhão, a mesma chuva, que deixou as estradas do município de Belmonte em precárias condições de trafegabilidade, o que levou o prefeito Genésio Bressiani (PSD) a assinar o decreto esta semana.

Conforme Bressiani, as estradas do município estão em situação precária, dificultando ou até mesmo inviabilizando o tráfego de veículos de passeio. “Com as estradas em péssimo estado de conservação, as pessoas que moram no interior sentem dificuldade até mesmo para sair de casa rumo à cidade”, destaca.

Segundo ele, 50% da população de Belmonte estáno campo e 70% das pessoas utilizam as estradas diretamente. “Em diversas localidades, a simples realização de tarefas rotineiras é prejudicada pela situação das estradas gerais e entradas das propriedades, o que prejudica o desenvolvimento econÔmico do município, já que hoje mais de 300 quilÔmetrosde estradas precisam de melhorias urgentes”, enfatiza.

PREJUÍZOS

Conforme o prefeito, o município de Belmonte possui uma economia solidificada na indústria e no comércio. Segundo ele, mais de 50% da produção é proveniente da agricultura familiar, principalmente na produção de grãos e bacia leiteira, que tem sido drasticamente prejudicada devido à atual condição das estradas. “A necessidade de amenizar os prejuízos que os agricultores têm sofrido pelo difícil acesso ao trãnsito de veículos e escoamento da produção agrícola é urgente”, reforça.

Bressiani diz que as chuvas que ocorreram nos últimos dias ocasionaram o entupimento de bueiros e a abertura de valetas. Com isso, muitos moradores tiveram dificuldades até mesmo para se locomover até a cidade com veículos de passeio e de caminhões usados no transporte da produção.

O PROBLEMA CONTINUA

Conforme o secretário de Obras e Urbanismo, Lenoir Klein, além das péssimas condições nas estradas, outro problema tem dificultado o trabalho da Secretaria.Segundo ele, o défit de máquinas em bom estado de conservação é mais um impasse que tem gerado transtorno à população de Belmonte. “O parque de máquinas do município está em péssimo estado de conservação. Nós precisamos fazera reforma em vários veículos e máquinas, mas, para isso, precisamos de recursos”, destaca.

O secretário ressalta ainda que a população tem sido paciente, mas que a situação não pode continuar. “Entendo que todas as estradas do interior precisam de obrasser, mas para que isso aconteça o parque de máquinas também precisa oferecer condições de uso. As obras se tornaram inviáveis a partir do momento em que nos deparamos com a realidade do parque de máquinas”, revela.

O prefeito em exercício, Cleomar Pisoni, destaca que as medidas a serem tomadas no município são urgentes. Segundo ele, o prefeito Genésio Bressiani, está participando da marcha dos prefeitos em Brasília, nesta semana, onde buscará parcerias e recursos para resolver os problemas emergenciais no interior do município. “Acredito que a busca por recursos é fundamental para manter o equilíbrio financeiro e melhorar a qualidade de vida das famílias. Foi decretada emergência e agora, vamos buscar uma solução para amenizar os prejuízos ainda não calculados e dar continuidade aos trabalhos que precisam ser feitos o mais rápido possível”, finaliza.

A POPULAÇÃO SENTE

O Agricultor AltemirLunardi, 49 anos, que mora no interior do município de Belmonte, diz que é uma entre tantas pessoas que têm sofrido com a situação. “A gente sente dificuldade até de sair de casa quando precisa resolver os negócios na cidade”, explica.

Lunardi conta que a situação se torna mais difícil quando chove. “O acesso às estradas é complicado quando passamos a semana com chuva. Na minha casa, quando o caminhão vem carregar o gado, passamos por muitas dificuldades e muitas vezes não conseguimos realizar o transporte”, revela.

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