Home Prefeitos da região da Ameosc decidem manter suspensas aulas e atividades esportivas e culturais até 12 de outubro

Prefeitos da região da Ameosc decidem manter suspensas aulas e atividades esportivas e culturais até 12 de outubro

Última atualização 25 de agosto de 2020 - 10:08:37

Foto:Reprodução

Os prefeitos da região da Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc) se reuniram nesta segunda-feira (24), em assembleia virtual, para discutir os assuntos referentes à pandemia do Coronavírus nos 19 municípios abrangidos. No final do mês passado, os gestores decidiram por manter suspensas até o dia 7 de setembro, aulas, atividades esportivas e culturais.  

Com a proximidade desta data, a nova reunião teve o objetivo de avaliar a situação atual para definir quais serão as medidas adotadas a partir de então nos municípios. Segundo o secretário executivo da entidade, Airton Fontana, a assessoria jurídica irá elaborar uma minuta de decreto que prevê as deliberações dos prefeitos, baseado na portaria do Governo do Estado n. 592 de 17 de agosto de 2020. A minuta prevê: 

Suspensão das aulas até 12 de outubro; 

Suspensão das atividades esportivas e culturais até dia 12 de outubro;  

Bares e restaurantes ficarão abertos até o limite de 22 horas, respeitando as regras de isolamento e demais cuidados sanitários; 

Serviços essenciais serão considerados, conforme decreto nº 10.282, de 20 de março de 2020, sem prejuízos aos munícipes. 

AMPLIAÇÃO DE LEITOS DE UTI

O presidente da Ameosc, prefeito de São José do Cedro, Plínio de Castro, voltou a cobrar uma posição do Governo do Estado, uma vez de que desde o mês de março vem reivindicando – em nome dos demais prefeitos – a ampliação dos leitos de UTIs na região.  

“Hoje 45% dos leitos de UTIs que estão lotados em São Miguel do Oeste, não são de pacientes da nossa região. A nossa região vem numa decadência de números de casos ativos, ou seja, os casos notificados, versos os casos curados. Nós ainda temos carência nesse departamento, nesse setor e precisamos que o Estado tome essa iniciativa ou que talvez tenha um gerenciamento um pouco mais adequado com relação aos leitos de UTIs”, menciona. 

Na última sexta-feira (21), a ocupação do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, referência para tratamento de Covid-19, passava de 94%.  

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