O prefeito de Anchieta, Ari Prestes de Oliveira, teve seus bens bloqueados pela Justiça no limite de R$ 122.450,00. A medida decorre de ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual, através da Promotoria de Anchieta, por suspeita de improbidade administrativa. Segundo a denúncia, a Prefeitura teria feito a contratação de empresa particular para a realização de silagem, sendo que os serviços teriam sido prestados antes da abertura de procedimento licitatório. A suposta ilegalidade teria ocorrido no início de 2013, quando a atual administração assumiu o governo.
Ari Prestes falou pela primeira vez sobre o assunto. Segundo ele, a defesa está sendo feita e, no entendimento, não houve irregularidade. Conforme o prefeito, a administração executou parte dos trabalhos de silagem com máquinas do município e, posterior a licitação, com máquinas terceirizada. “Algumas pessoas podem até ter feito com máquina particular, mas não com autorização do município”, afirma.
Sobre o bloqueio dos bens, Prestes entende que é um procedimento de praxe quando há uma investigação. “É uma garantia que é exigida. Vamos acatar. No nosso ponto de vista não ocorreu irregularidade. Quando sair o resultado de todo o processo vamos poder se manifestar”, conclui.
Além do prefeito, um secretário municipal e empresários da região também tiveram bens bloqueados no valor de R$ 122.450,00. O bloqueio ocorre para ressarcir os cofres públicos em caso de uma eventual condenação. A decisão liminar do bloqueio dos bens foi feita juiz Márcio Cristófoli, da comarca de Anchieta.
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