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“Precisamos antes de tudo mudar a forma de administrar, trazendo a sociedade para discutir”

Última atualização 30 de agosto de 2012 - 14:45:50

ANCHIETA

Casado a pai de três filhos, o empresário e policial militar por 16 anos Ari Prestes de Oliveira, 42 anos, é o candidato do PMDB a prefeito em Anchieta pela coligação “Campo e Cidade Unidos Pelo Desenvolvimento”, composta ainda por PPS, PSD e PSDB. Natural de Anchieta, Prestes elegeu-se vereador na última eleição e agora tenta o cargo de chefe do Executivo. O candidato entende que a atual administração deixou de cumprir com algumas promessas de campanha e promete, caso eleito, uma gestão participativa com todos os setores do município e da administração.

Gazeta Catarinense – Primeiramente, por que o senhor acha que merece ser eleito prefeito de Anchieta?

Ari Prestes de Oliveira – Porque nasci em Anchieta, gosto do meu município e aqui constituí minha família e iniciei uma pequena empresa. Durante minha vida estive à frente de entidades e como vereador tenho sido atuante na defesa dos interesses da população, mas principalmente por acreditar no potencial do povo que deseja um município desenvolvido e valorizado. Também por termos construído com a participação da sociedade um projeto coletivo denominado plano de governo, que busca alternativas que propiciem mudanças. Considerando os aspectos levantados no projeto, os nomes Ari Prestes e Pedro Pavan foram definidos e indicados pelo grupo pela sua representação na sociedade, envolvimento com a população e por apresentarem perfil e histórico de vida como os mais apropriados para conduzirem este projeto em função do nosso modo de ser, pensar e tomar decisões que venham a beneficiar toda a população anchietense na continuidade desta participação.

Gazeta Catarinense – O que deu para sentir da campanha eleitoral até aqui? Acredita que vencerá a eleição?

Ari Prestes de Oliveira – A nossa Coligação propõe uma forma diferente de fazer campanha e está sendo muito bem aceita pelas famílias anchietenses. Muitas delas enfatizam a necessidade de mudança, de renovação na forma de realizar a campanha eleitoral e, principalmente, introduzir uma gestão inovadora na administração municipal. Como o projeto vem ao encontro dos anseios da população, acreditamos que os eleitores nos darão o voto de confiança que resultará na vitória para que esse projeto seja concretizado.

Gazeta Catarinense – O senhor concorre contra a atual prefeita do município. Qual é sua principal bandeira de campanha?

Ari Prestes de Oliveira – Desenvolver o município oportunizando uma melhor qualidade de vida a todas as pessoas. Represento uma coligação “Campo e Cidade” onde nos propomos discutir com toda a sociedade, implantando uma gestão participativa com todos os setores do município e da administração para que nosso município volte a ser referência na região.

Gazeta Catarinense – A saúde pública é um setor que sempre está aquém do ideal, indiferente do município em análise. Aqui em Anchieta, qual o diagnóstico que o senhor faz do setor e o que precisa ser melhorado?

Ari Prestes de Oliveira – A pergunta já induz à grande preocupação do setor. Nos diálogos com as famílias constatamos muitas deficiências. Precisamos melhorar a estrutura física, o cuidado com os profissionais, melhorar os programas existentes e criar um grupo de atenção especial à saúde do trabalhador, oferecendo horários adequados a esse atendimento. Queremos introduzir mudanças e melhorias que passam pela humanização do atendimento, pelo respeito ao cidadão. Também defendemos que a Secretaria da Saúde deve ser coordenada por um profissional que seja da área, pois precisamos contemplar todos os aspectos que compõem o ser humano bio-psico-socio-espiritual em todas as faixas etárias.

Gazeta Catarinense – A exemplo dos demais municípios da região, Anchieta tem sua economia voltada para o setor agrícola. Quais são suas proposta para este segmento?

Ari Prestes de Oliveira – Ao se propor um projeto de desenvolvimento para o município é preciso antes de tudo conhecer o seu presente, sua realidade e sua história. Os gestores precisam ser solidários às causas da agricultura, serem comprometidos com o desenvolvimento e com a solução dos problemas da comunidade. Nossa proposta tem pela primeira vez um agricultor como candidato a vice-prefeito, presente e atuante para compor a majoritária, para ter dentro da administração alguém que conhece e sabe da realidade vivida pela agricultura. As nossas principais preocupações são diversificar as atividades agropecuárias, compor um parque de máquinas próprio para atendimento das solicitações dos agricultores e buscar incentivos que melhorem a qualidade de vida no campo.

Gazeta Catarinense – Na sua visão, qual é hoje o setor com mais problemas na cidade e que necessita de uma ação rápida na próxima administração?

Ari Prestes de Oliveira – Precisamos antes de tudo mudar a forma de administrar, trazendo a sociedade para discutir. São muitas as queixas e reclamações quanto à receptividade às sugestões dos cidadãos. A nossa proposta é compor um governo representativo, aberto ao diálogo e às críticas, sabendo que a população enfrenta diariamente diversas situações adversas e que tem capacidade de oferecer uma solução prática e realizável. Nesse sentido, prioritariamente, devemos resolver a questão da iluminação pública, viabilizar o projeto de saneamento básico e pelas emendas parlamentares buscar recursos para asfaltamento de ruas. Há um aspecto importante a resgatar nos anchietenses: a autoestima. Precisamos gostar do lugar onde vivemos, onde trabalhamos, tornar Anchieta um lugar especial, e isso só será possível através de um trabalho sério que leve em consideração os interesses da população.

Gazeta Catarinense – O senhor concorre contra a candidata que assumiu a prefeitura após renúncia do então prefeito Antonio Mariani. Qual o principal ponto positivo e qual o ponto negativo que o senhor analisa nestes aproximadamente dois anos de mandato da atual prefeita?

Ari Prestes de Oliveira – O ponto positivo foi ter aceitado o desafio de assumir esse compromisso. Consideramos como negativo a administração municipal não ter conseguido cumprir com os compromissos de campanha em relação a vários aspectos que foram muito destacados, entre os quais a questões que envolvem a saúde, saneamento básico, iluminação pública, construção de creche modelo, asfaltamento de ruas, manutenção de estradas municipais e atendimento igualitário a todos os munícipes.

Gazeta Catarinense – Na questão de infraestrutura, quais suas propostas para buscar a eleição?

Ari Prestes de Oliveira – Gerir o setor com organização e profissionalismo, adequando e planejando o deslocamento da patrulha de máquinas da municipalidade, disponibilizando acesso digno e de qualidade em todas as propriedades para o escoamento da sua produção durante todo o mandato. A população exige controle e fiscalização e nos propomos a fazer isso.

Gazeta Catarinense – No Oeste, assim como em outras regiões, vem ocorrendo um fenÔmeno onde os municípios menores estão perdendo seus habitantes para cidades maiores, consideradas cidades pólos. Quais suas políticas para combater esse problema e fazer com que os habitantes de Anchieta permaneçam e invistam por aqui?

Ari Prestes de Oliveira – Para atingir um grau de desenvolvimento econÔmico compatível com a necessidade do município é imprescindível identificar suas potencialidades, definir suas vocações e propor intervenções de modo a superar os obstáculos do crescimento. Trabalhar na formulação de políticas públicas, programas e projetos, bem como fortalecer a cooperação econÔmica local, articulando-se com a iniciativa privada na sua profissionalização, fomentando parcerias com entidades na vinda de cursos em nosso município.

Gazeta Catarinense – O senhor concorre contra a atual prefeita. Isso ajuda ou atrapalha na corrida eleitoral?

Ari Prestes de Oliveira – Nós estamos à frente de um projeto construído coletivamente, correspondente às necessidades prioritárias da população. O objetivo é divulgar e convencer os eleitores da proposta da nossa coligação para conquistar a eleição. Caso na pergunta subentenda-se o uso da máquina administrativa, pensamos que a população saberá diferenciar os serviços realizados neste período dos serviços solicitados ao longo dos anos da atual gestão.

FRASES

“Nós estamos à frente de um projeto construído coletivamente, correspondente às necessidades prioritárias da população”.

“A nossa proposta é compor um governo representativo, aberto ao diálogo e às críticas sabendo que população enfrenta diariamente diversas situações adversas”.

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