FLORIANÓPOLIS
Às vésperas de deixar a presidência da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Joares Ponticelli (PP) fez um balanço do ano à frente do parlamento e lançou sua pré-candidatura ao Senado. Na segunda-feira, o pepista renuncia ao cargo para cumprir o acordo de divisão do mandato com o vice-presidente Romildo Titon (PMDB). Em entrevista coletiva, Ponticelli disse acreditar que o PP vai oficializar a decisão tomada em dezembro de apoiar a reeleição do governador Raimundo Colombo (PSD) em uma coligação que reuniria também o PMDB. Ressalvou que a única exigência do partido é a indicação de um nome para a chapa majoritária.
Mesmo se lançando ao Senado, Ponticelli afirmou que o partido conta também com a pré-candidatura do deputado federal João Pizzolatti para o cargo e não descartou os nomes de Esperidião e Angela Amin. Disse que inicia na próxima semana um roteiro pelo interior do Estado para reforçar sua pré-candidatura junto às bases pepistas. Garantiu não ter plano B. “Tenho plano A e plano C. O plano A é a majoritária. O plano C é voltar para casa”, brincou.
Ponticelli reafirmou o compromisso de renunciar para que Romildo Titon assuma a presidência, como prevê o acordo que resultou na eleição de ambos em fevereiro do ano passado. Titon é um dos denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina na Operação Fundo do Poço, que investigou supostas fraudes em licitações para perfuração de poços artesianos.
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