A polícia deve começar a ouvir na próxima segunda-feira a família do gerente bancário que foi sequestrada na semana passada em Treze Tílias, no Meio-Oeste catarinense. As filhas do casal, que têm nove e 10 anos, também devem prestar depoimento.
A ideia da investigação é esclarecer pontos misteriosos do crime, como o fato de os criminosos terem levado as meninas a uma festa numa pizzaria do Centro da cidade, durante o sequestro que durou mais de 11 horas.
Uma das hipóteses da polícia é de que os suspeitos tenham levado as vítimas à festa para não levantar desconfianças dos conhecidos, já que o compromisso estava previamente agendado. O que ainda precisa ser explicado é o fato de que ninguém estranhou os homens armados e encapuzados chegando com as meninas no local. A polícia só foi avisada sobre o sequestro no dia seguinte, três horas depois de as vítimas serem libertadas. Os sequestradores não levaram nenhum objeto de valor.
Por enquanto, ainda não há suspeitos do crime. Para tentar esclarecer o caso e buscar o reconhecimento dos criminosos, a polícia está solicitando imagens de cãmeras de segurança em diversos estabelecimentos de Treze Tílias, por onde os bandidos podem ter passado.
O delegado Bruno Boaventura, que comanda as investigações, disse que novidades em torno do caso devem surgir na próxima semana, após o início dos depoimentos das vítimas. Isso porque, como todas estavam bastante assustadas nos primeiros relatos, podem ter esquecido de alguns detalhes do crime que são importantes para as investigações.
A polícia já sabe, por exemplo, que no dia do sequestro havia uma quantidade considerável de dinheiro no cofre e nos caixas eletrÔnicos do banco onde o gerente trabalha, já que no início do mês há grande movimento financeiro no local.
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