Home Polícia identifica presos que ordenaram por telefone o fim dos ataques em SC

Polícia identifica presos que ordenaram por telefone o fim dos ataques em SC

Última atualização 20 de novembro de 2012 - 10:13:45

Os dois presos gravados numa interceptação telefÔnica repassando a ordem de parar os atentados em Santa Catarina foram identificados. A afirmação é do delegado-geral da Polícia Civil Aldo Pinheiro D'Ávila. Na gravação, um detento fala que está em Blumenau, no Vale do Itajaí. O outro estaria em São Joaquim, na Serra catarinense, conforme um funcionário de um dos braços da segurança pública estadual.

A interceptação telefÔnica foi anexada a um inquérito policial que está sob responsabilidade da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). O delegado-geral declarou que as escutas são apenas parte da apuração dos atentados, e que a partir da identificação dos executores e dos mandantes, o trabalho será encaminhado à Justiça.

Aldo falou que os autores dos atentados serão indiciados pelos crimes de tentativa de homicídio, formação de quadrilha e incêndio. Mesmo presos, os mandantes responderão pelos mesmos delitos e terão as penas aumentadas. Ele acrescentou que ainda não foi descoberto o número total de detentos envolvidos na série de ataques. De acordo com a Polícia Militar, fora das unidades prisionais houve participação de 68 pessoas.

Delegado-geral pede rigor contra celular

A interceptação da gravação feita no dia 15 de novembromostra a facilidade de comunicação entre os presos. O que está em Blumenau falou que avisaria Florianópolis, e o que estaria em São Joaquim ficou de avisar o Presídio de Biguaçu. O delegado-geral afirmou que a entrada de celulares nas unidades prisionais facilita muito a articulação das quadrilhas por permitir que façam um planejamento e consigam recursos financeiros que, mais tarde, podem ser usados para financiar ataques.

Aldo reconhece que é difícil impedir o acesso dos presos aos aparelhos telefÔnicos, mas insiste que é preciso buscar a excelência nas revistas. Classifica o uso de bloqueadores de chamadas como imprescindível para impedir o funcionamento dos celulares.

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