Mondaí– A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia Fronteira da Comarca de Mondaí, após dois meses de investigação, concluiu inquérito que aponta um homem de 33 anos, como autor dos delitos de exploração sexual de vulnerável, favorecimento da prostituição, cárcere privado e estupro, ocorridos desde o início do ano de 2011 até agosto de 2013, no município de Mondaí.
Foram identificadas nove vítimas, oito delas adolescente (entre 13 a 17 anos) que em seus relatos confirmaram os fatos. Segundo o Delegado Eric Rosada, dada a dificuldade em se obter testemunhos, pois as vítimas e testemunhas temiam as atitudes do suspeito, ele foi preso temporariamente no dia 13 de agosto deste ano, após investigação preliminar, na qual foram colhidos diversos elementos que apontavam o envolvimento dele na exploração sexual de adolescentes. Com a prisão, foi possível colher testemunhos fidedignos dos fatos ocorridos.
Modus Operandi
O investigado criava um personagem, passando-se por um homem de posses materiais e de boa aparência, e mantinha contato telefÔnico com adolescentes (sempre vulneráveis e inocentes em razão da pouca experiência de vida) de outros municípios.
Após seduzir as vítimas, durante meses de conversas telefÔnicas, com juras de amor e promessas de uma vida confortável e repleta de bens materiais, o suspeito atraía as adolescentes para Mondaí (município que residia), onde as oferecia à prostituição e as explorava sexualmente. Em um dos casos, uma das vítimas chegou a ser mantida em cárcere privado e foi estuprada por pelo investigado, assim que chegou na cidade.
Depois de a vítima estar sob seu raio de ação, os personagens criados pelo suspeito mantinham pouco contato com as vítimas, apenas para orientá-las a manter relações sexuais com o suspeito e convencê-las a ficar com ele e não delatá-lo para as autoridades.
Além do investigado, foram indiciados outros três suspeitos, um deles pelo crime de estupro de vulnerável e outros dois por favorecimento da prostituição e exploração sexual de vulnerável. Com as provas colhidas no inquérito policial, o Poder Judiciário decretou a prisão preventiva do suspeito, que responderá ao processo detido.
O Delegado acrescenta que, mesmo com o encerramento do inquérito, as investigações continuam para apurar a participação de outros envolvidos na prática do favorecimento à prostituição e exploração sexual de vulnerável.
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