São Miguel do Oeste– Em virtude da crescente onda de golpes popularmente conhecidos comopirãmide, na região de São Miguel do Oeste, a Polícia Civil local alerta que este suposto investimento financeiro se trata, na verdade, de crimes contra a economia popular (pichardismo) e que trazem enormes prejuízos aos aderentes.
Em síntese, o esquema pirãmide consiste em um modelo financeiro insustentável, que depende de uma contribuição inicial de dinheiro e de progressivo recrutamento de outras pessoas para o grupo. Os autores do golpe (criminosos), via de regra, fundamentam o investimento por meio de cálculos matemáticos que dão uma falsa aparência de viabilidade do negócio.
O Delegado Henrique Valadão ressalta que estes números apresentados são falsos, maquiados, visto que são omitidas informações relevantes que demonstrariam a ausência de sustentabilidade do plano.
Além dapirãmide clássica, também vem se popularizando o golpe dapirãmide invertida, no qual a vítima entra no negócio pagando uma quantia de dinheiro e assume a tarefa de se tornar um divulgador do esquema, passando involuntariamente a trabalhar para a quadrilha de criminosos, recebendo uma comissão por cada indicação de nova vítima do golpe.
Valadão reforça que se alguém ganha muito dinheiro sem ter trabalhado por ele, pode se ter certeza de que, na mesma proporção, outras pessoas tiveram que perder seus recursos financeiros. “No caso do golpe da pirãmide, quem fica rico é só o criminoso que iniciou o grupo, todos os demais pseudoinvestidores, mais cedo ou mais tarde, acabam amargando sérios prejuízos”, diz.
O Delegado salienta que investimentos financeiros só podem ser realizados legalmente através de instituições bancárias previamente cadastradas no Banco Central (consultas no site: http://www.bcb.gov.br/?RELINST). Todos os demais investimentos não são amparados pelo ordenamento jurídico.
“Colabore com a Polícia Civil. Denuncie. Disque 181”.
deixe seu comentário