A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Fronteira da Cidade de Caibi, com apoio da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Chapecó, Delegacia de Polícia de fronteira de Palmitos, DPCAMI Chapecó, Delegacia de Polícia de Fronteira de São Carlos, Divisão de Investigação Criminal de Chapecó, Guarda Municipal de Chapecó e Delegacia de Polícia Civil de Fronteira de Cunha Porã deflagrou a segunda fase da operação paraguaia, objetivando o cumprimento de 4 (quatro) mandados de prisão preventiva e 9 (nove) mandados de busca e apreensão, relacionados a prática do crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Primeira fase – relembre o caso
No dia 20 de agosto, a Polícia Civil de Caibi deflagrou a primeira fase da OPERAÇÃO PARAGUAIA, objetivando desmantelar organização criminosa voltada para a prática do crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico, em ocorrência, na cidade de Caibi.
A Polícia Civil, após investigação detalhada em face de uma mulher de origem paraguaia, seu companheiro e uma adolescente, filha da suspeita, logrou êxito em identificar possíveis pontos de tráfico de drogas, utilizados pelo casal e pela adolescente para o comércio de entorpecentes, na cidade de Caibi, oportunidade em que, elaborado o relatório de investigação, a Autoridade Policial representou pela busca e apreensão nas referenciadas propriedades.
Deferida as medidas cautelares, a Policial Civil da Delegacia de Polícia de Caibi, com apoio dos Policiais Civis da Delegacia de Polícia lograram êxito na localização de grande quantidade de drogas (maconha e cocaína) dinheiro, balança de precisão e aparelhos de telefonia celular, esses últimos, usados para facilitar a comercialização dos entorpecentes.
Na operação, uma mulher que realizava o tráfico de drogas em uma boate, também foi presa, após adquirir cocaína para revender no estabelecimento, conforme restou apurado na investigação.
A mulher de origem paraguaia e seu esposo, bem como a mulher responsável pelo tráfico de drogas na casa noturna, foram presos em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores, sendo, então, conduzidos para a Delegacia de Polícia, a fim de ser observado os procedimentos legais.
A adolescente, filha da investigada de origem paraguaia, que também realizava o tráfico de drogas, foi liberada, após a presença dos integrantes do conselho tutelar da cidade. Em razão do crime não ter sido praticado mediante violência ou grave ameaça, a menor não foi apreendida, respeitando a legislação pertinente, no entanto, foi instaurado o procedimento correlato.
Todos os envolvidos maiores foram conduzidos para o sistema prisional da cidade de Chapecó, local em que permanecerão à disposição da justiça.
Segunda fase
Desencadeada a primeira fase e colhidos elementos de provas, os Policiais Civis elaboraram novo relatório policial, demonstrando a participação dos demais envolvidos nos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, oportunidade em que a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva de 04 (quatro) suspeitos do crime equiparado a hediondo, bem como a busca e apreensão em 09 (nove) residências.
Na manhã deste dia 15 de setembro, a Polícia Civil logrou êxito na prisão preventiva dos 04 (quatro) suspeitos alvos da operação, encontrando aparelhos de telefonia celular, balanças de precisão, envelopes para armazenamento de drogas e certa quantidade de entorpecentes.
Um dos locais em que a busca e apreensão foi deferida tratava-se de uma casa utilizada para encontros sexuais, sendo que o marido da proprietária já está preso pelo crime de tráfico de drogas.
Os suspeitos presos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil, local em que foram interrogados pelo Autoridade Policial.
Uma das prisões preventivas ocorreu na cidade de Cunha Porã, realiza pela unidade polícia daquela cidade, em apoio a Delegacia de CAIBI.
As prisões foram comunicadas aos familiares dos suspeitos, ao juiz competente, ao Ministério Público e a Defensoria Publica.
Os suspeitos serão encaminhados para o sistema prisional da cidade de Chapecó, onde permanecerão à disposição da justiça.
O inquérito policial será concluído no prazo de até 30 dias.
A Polícia Civil agradece o apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário da Cidade de Palmitos que, imediatamente, após a representação da Autoridade Policial, manifestaram-se favoráveis as medidas cautelares.
Por fim, é necessário salientar que no cumprimento dos mandados judiciais, todos os policiais civis correram risco, entretanto, cumpriram suas funções públicas corretamente.
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