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Petrobras anuncia aumento na gasolina, diesel e gás de cozinha

Última atualização 10 de março de 2022 - 17:49:03

Foto: Imagem ilustrativa – Um aumento de 18,8% na gasolina e de 24,9% no diesel foi anunciado pela Petrobras

Um aumento de 18,8% na gasolina e de 24,9% no diesel foi
anunciado na manhã desta quinta-feira (10) pela Petrobras. Também haverá
aumento no gás de cozinha. O reajuste ocorre pela expressiva alta do petróleo
no mercado externo, em função da Guerra na Ucrânia.

Caso fosse repassado todo o aumento, em paridade com o
mercado internacional, o aumento na gasolina seria estimado em 50%. Nos
bastidores, fala-se que a guerra pode levar o valor da gasolina entre R$ 10 e
R$ 15, se não houver subsídio.

Os preços estavam congelados há 57 dias para a gasolina e o
diesel e há 152 dias para o gás de cozinha.

 

Gasolina

O preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as
distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Considerando a
mistura obrigatória de 27% de etanol e 73% de gasolina para a composição da
gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao
consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na
bomba. Uma variação de R$ 0,54 por litro. Isso representa aumento de 18,8% de
aumento.

 

Diesel

Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as
distribuidoras passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. Considerando a
mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel para a composição do
diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor
passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma
variação de R$ 0,81 por litro.

 

Gás de cozinha

A partir de amanhã, 11/03, o preço médio de venda do GLP da
Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg,
equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.

 

Impacto político-econômico

O aumento do preço leva em conta os impactos políticos e
econômicos. Enquanto que os acionistas da Petrobras buscam lucro, o presidente
Jair Bolsonaro (PL) teme os desdobramentos políticos da alta expressiva ao
cidadão. Não há interferência explícita de Bolsonaro na Petrobras. Os preços
estavam congelados há 57 dias para a gasolina e o diesel e há 152 dias para o
gás de cozinha.

“A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços
competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações para cima
e para baixo, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços
internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos
conjunturais”.

“Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados
em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e
Ucrânia, a Petrobras decidiu não repassar a volatilidade do mercado de
imediato, realizando um monitoramento diário dos preços de petróleo”,
justificou a Petrobras

“Após serem observados preços em patamares consistentemente
elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços
de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo
suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis
pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores
e outros produtores, além da Petrobras”, completou.

“Adicionalmente, a redução na oferta global de produto,
ocasionada pela restrição de acesso a derivados da Rússia, regularmente
exportados para países do ocidente, faz com que seja necessária uma condição de
equilíbrio econômico para que os agentes importadores tomem ação imediata, e
obtenham sucesso na importação de produtos de forma a complementar o suprimento
de combustíveis para o Brasil”, expressou.

 

Leia a íntegra do comunicado da Petrobras

Após 57 dias sem reajustes, a partir de 11/03/2022, a
Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as
distribuidoras.

Esse movimento da Petrobras vai no mesmo sentido de outros
fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus
preços de venda.

Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados
em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e
Ucrânia, a Petrobras decidiu não repassar a volatilidade do mercado de
imediato, realizando um monitoramento diário dos preços de petróleo.

Após serem observados preços em patamares consistentemente
elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços
de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo
suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis
pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores
e outros produtores, além da Petrobras.

Adicionalmente, a redução na oferta global de produto,
ocasionada pela restrição de acesso a derivados da Rússia, regularmente
exportados para países do ocidente, faz com que seja necessária uma condição de
equilíbrio econômico para que os agentes importadores tomem ação imediata, e
obtenham sucesso na importação de produtos de forma a complementar o suprimento
de combustíveis para o Brasil.

A partir de amanhã, 11/03, o preço médio de venda da
gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86
por litro. Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de
gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela
da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81
a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,54 por litro.

Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as
distribuidoras passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. Considerando a
mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do
diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor
passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma
variação de R$ 0,81 por litro.

Para o GLP, o último ajuste de preços vigorou a partir de
09/10/2021, há 152 dias. A partir de amanhã, 11/03, o preço médio de venda do
GLP da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por
kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por
kg.

Esses valores refletem parte da elevação dos patamares
internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a
demanda mundial por energia. Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado
nesse momento desafiador e de alta volatilidade.

Dessa forma, a Petrobras reitera seu compromisso com a
prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as
variações para cima e para baixo, ao mesmo tempo em que evita o repasse
imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de
câmbio causadas por eventos conjunturais.

De forma a contribuir para a transparência de preços e
melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações
referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor.
Convidamos a visitar:https://petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/precos-de-venda-de-combustiveis/

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