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Pequenos passos que ajudam nas crises

Última atualização 17 de março de 2022 - 14:41:32

Quero falar com você sobre a importância de dar pequenos
passos diante da crise. Quando nós falamos em crise financeira, política ou
econômica, muitas vezes nós a descrevemos com imagens globais, ou seja, ela
abrange o mundo inteiro. E da mesma forma, nós pensamos que a crise só poderia
ser superada com soluções globais. Quando se trata de crises políticas ou
econômicas, isso de certa forma é verdade. O que é preciso é procurar novas
regras que sejam válidas para todos os países. No entanto, isso não é válido
para a maneira que eu, pessoalmente, respondo à crise que me encontro por causa
da crise global. Ou seja, existem soluções que são globais, mas eu tenho que
dar conta da minha vida aqui, onde estou. Tenho que dar conta da minha crise
pessoal, daquilo que a crise envolve e representa sobre mim mesmo. Eu não tenho
como solucionar, pessoalmente, a crise mundial; pelo contrário, eu preciso
considerar os passos que devo dar para responder a minha crise individual.

E nesse caso é bom ser modesto e pensar em passos pequenos,
ao invés de quebrar a cabeça em busca de soluções para a crise no mundo. Um
desses pequenos passos poderia ser planejar as próximas férias com modéstia,
desistir de viagens que sejam caras, pensar em algo de acordo com a minha
realidade. Um outro passo, por exemplo, poderia ser a análise das despesas
domésticas, meu consumo de energia é adequado ou eu poderia economizar um pouco
mais, os hábitos alimentares da família são realmente bons ou estamos gastando
demais nesse aspecto? Não seria possível simplificar alguma coisa nesse
sentido? Talvez isso também fosse bom para minha saúde.

Por isso, eu mesmo posso dar pequenos passos, eles me levam
ao movimento. Quando olho fixamente apenas para a crise, permaneço parado e não
tenho nenhuma ideia de como eu poderia reagir. Se, no entanto, eu der o
primeiro passo, por pequeno que seja, alguma coisa começa a se movimentar em
mim. Então eu sinto que não estou simplesmente entregue à crise, mas que eu
posso reagir ativamente a ela. Ao me movimentar, também ocorrerão outros passos
que eu poderia dar. Em todo caso, o movimento ativa a minha reflexão, a minha
criatividade, e isso produz em mim uma sensação boa, de que eu não estou
dominado pela crise, mas que eu estou reagindo a ela. Caro leitor, esses pequenos
passos são importantes. Não fiquemos reclamando o tempo todo. Busquemos dar
passos e encontrar soluções. Pensemos nisso!

 

 

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