O nome já diz: ela é básica em qualquer maquiagem. Depois do primer, vem logo a base para uniformizar a Pele, ajudando a esconder as imperfeições para assegurar o sucesso do look. Mas aquele tempo em que bastava escolher entre três tons – aquele que mais se aproximava da sua cor – ficou para trás. Hoje, o mercado traz uma grande variedade não apenas de tonalidades, mas também de texturas. Além da boa e velha líquida, tem cremosa, compacta, em bastão, mousse e até em pó.
O importante é saber com qual tipo cada mulher se adapta melhor e em que ocasiões lançar mão. A maquiadora Gabi Back, queridinha das noivas, explica que a capacidade de cobertura é a maior diferença entre elas. Para quem tem a pele lisa, as levinhas caem muito bem, como é o caso das atrizes Patricia Pillar e Letícia Spiller, seguidoras do visual mais natural.
“A mousse, por exemplo, é uma boa opção nesses casos, ótima para usar de dia porque ela não pesa no rosto, deixa apenas um toque aveludado. Normalmente vêm em tubinhos e podem ser aplicadas com a ajuda de uma esponja”, aconselha a maquiadora.
A textura em pó também integra o grupo das bases mais fluidas. São as chamadas maquiagens minerais, feitas com matéria-prima natural. Basta dar batidinhas com a esponja no rosto, sem esfregar. O efeito é bem discreto. A mais antiga de todas, a líquida, é outra que dá apenas uma iluminada natural, mas é preciso saber dosar – ela pode deixar a pele brilhosa: “No verão muito quente, é bom passar um pouco de pó por cima para segurar esse brilho”.
Mas se o objetivo for disfarçar marcas e manchas, entram em campo alternativas mais eficientes. A cremosa cobre bem, tem um acabamento mate e pode até ser usada durante o dia. Já a compacta, Gabi Back sugere deixar sempre para a noite, assim como a os sticks (as bases em bastões): “Com os sticks é preciso uma certa cautela porque ele cria uma camada que fica visível. Funciona até mais como um corretivo, bom para as olheiras ou uma mancha de sol evidente, por exemplo”.
Textura escolhida e aprovada, segue um truque para não errar o tom. Sabe aquela mania de passar um pouco no pulso ou na mão para checar se a cor bate com a sua pele? Esqueça: o teste deve ser sempre feito no próprio rosto, avisa Gabi.
Quem tem pele oleosa deve ter atenção com as bases mais densas. As ideais para essa turma são as oil free e, mais ainda, as desenvolvidas para controlar a oleosidade. As mulheres de pele seca têm maior flexibilidade: “Elas aceitam bem os cremes mais pesados e se tiverem hidratantes, melhor ainda”, esclarece a dermatologista Patricia Ormiga.
Para ambos os casos, Patricia avisa que é fundamental aplicar o produto sobre a pele bem limpa e retirar logo que possível, em nome de um rostinho saudável.
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