O primeiro caso de dengue do ano foi confirmado na segunda-feira, dia 18 de fevereiro, em Palmitos. Segundo a secretária Municipal de Saúde, Adriane Augustin tratasse de um homem de 34 anos que viajou para Minas Gerais onde acabou contraindo a doença. O paciente ao retornar ao município apresentou os sintomas, foi atendido, ficou hospitalizado e agora está sendo medicado em casa.
Adriane enfatiza que está monitorando o caso, pois ainda existe a suspeita que a companheira do paciente também tenha contraído a doença. “Estamos aguardando o resultado dos exames, mas a possibilidade de dar positivo é grande pois ela apresenta os mesmos sintomas”, afirma a secretária.
Segundo a secretária, o município estava transitando para a faixa amarela, porém, devido a esse caso, a situação é de alerta, Palmitos volta para o vermelho. “A situação é preocupante, estamos em alerta. Voltamos ao vermelho”, declara ela, enfatizando que o ‘carro fumacê’ passou em alguns locais em Palmitos, na quarta-feira, dia 20 de fevereiro.
Sobre os sintomas, Adriane destaca que “qualquer pessoa que sentir febre alta, fortes dores de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas e erupções na pele, pelo corpo todo, normalmente com coceiras, extremo cansaço, moleza e dor no corpo. muitas dores nos ossos e articulações, náuseas e vômitos deve procurar com urgência a unidade de saúde, caso esteja fechada, pode procurar pelo hospital para atendimento”, orienta.
A enfermeira da vigilância epidemiológica de Palmitos, Franciole Mallmann, destaca que o paciente está recebendo todo o tratamento orientado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV) e foi feito o isolamento do vírus.
Sobre o vírus Franciole explica que ele quando o paciente adoece, ele já transferiu o vírus para o mosquito da dengue. “O tratamento que temos hoje é para tratar somente os sintomas da doença, não existe uma medicação específica para a dengue. É importante ressaltar que quando a pessoa fica doente, que começam os sintomas, ela já transmitiu o vírus para o mosquito e a partir daí começa a disseminação do mosquito contaminado da dengue”, informa.
CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO
Palmitos apresenta altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, e que uma epidemia pode ocorrer a qualquer momento se o vírus começar a espalhar-se pelo município.
Segundo o boletim da DIVE, do dia 21 de fevereiro de 2019, entre os municípios de abrangência, Palmitos registra 128 focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunia. Seguido por Mondaí com 39 focos e Cunha Porã e Águas de Chapecó com 38 cada. Nesses municípios diversas ações são realizadas para orientação e erradicação dos focos.
Municípios |
01/jan |
02/fev |
TOTAL |
Águas de Chapecó |
19 |
19 |
38 |
Caibi |
19 |
6 |
25 |
Cunha Porã |
23 |
15 |
38 |
Mondaí |
34 |
5 |
39 |
Palmitos |
86 |
42 |
128 |
Riqueza |
9 |
1 |
10 |
São Carlos |
21 |
7 |
28 |
Total por mês |
211 |
95 |
306 |
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