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Palmitos registra o primeiro caso de dengue neste ano

Última atualização 22 de fevereiro de 2019 - 14:35:19

    O primeiro caso de dengue do ano foi confirmado na segunda-feira, dia 18 de fevereiro, em Palmitos. Segundo a secretária Municipal de Saúde, Adriane Augustin tratasse de um homem de 34 anos que viajou para Minas Gerais onde acabou contraindo a doença. O paciente ao retornar ao município apresentou os sintomas, foi atendido, ficou hospitalizado e agora está sendo medicado em casa.

    Adriane enfatiza que está monitorando o caso, pois ainda existe a suspeita que a companheira do paciente também tenha contraído a doença. “Estamos aguardando o resultado dos exames, mas a possibilidade de dar positivo é grande pois ela apresenta os mesmos sintomas”, afirma a secretária.

    Segundo a secretária, o município estava transitando para a faixa amarela, porém, devido a esse caso, a situação é de alerta, Palmitos volta para o vermelho. “A situação é preocupante, estamos em alerta. Voltamos ao vermelho”, declara ela, enfatizando que o ‘carro fumacê’ passou em alguns locais em Palmitos, na quarta-feira, dia 20 de fevereiro. 

    Sobre os sintomas, Adriane destaca que “qualquer pessoa que sentir febre alta, fortes dores de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas e erupções na pele, pelo corpo todo, normalmente com coceiras, extremo cansaço, moleza e dor no corpo. muitas dores nos ossos e articulações, náuseas e vômitos deve procurar com urgência a unidade de saúde, caso esteja fechada, pode procurar pelo hospital para atendimento”, orienta.

    A enfermeira da vigilância epidemiológica de Palmitos, Franciole Mallmann, destaca que o paciente está recebendo todo o tratamento orientado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV) e foi feito o isolamento do vírus.

    Sobre o vírus Franciole explica que ele quando o paciente adoece, ele já transferiu o vírus para o mosquito da dengue. “O tratamento que temos hoje é para tratar somente os sintomas da doença, não existe uma medicação específica para a dengue. É importante ressaltar que quando a pessoa fica doente, que começam os sintomas, ela já transmitiu o vírus para o mosquito e a partir daí começa a disseminação do mosquito contaminado da dengue”, informa.

CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO 

    Palmitos apresenta altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, e que uma epidemia pode ocorrer a qualquer momento se o vírus começar a espalhar-se pelo município. 

    Segundo o boletim da DIVE, do dia 21 de fevereiro de 2019, entre os municípios de abrangência, Palmitos registra 128 focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunia. Seguido por Mondaí com 39 focos e Cunha Porã e Águas de Chapecó com 38 cada. Nesses municípios diversas ações são realizadas para orientação e erradicação dos focos.

Municípios

01/jan

02/fev

TOTAL

Águas de Chapecó

19

19

38

Caibi

19

6

25

Cunha Porã

23

15

38

Mondaí

34

5

39

Palmitos

86

42

128

Riqueza

9

1

10

São Carlos

21

7

28

Total por mês

211

95

306

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