Paciente consegue na Justiça liminar para obter fosfoetanolamina
Última atualização 20 de novembro de 2015 - 11:32:33
PALMITOS – O paciente de Claudio Ferreira, de 60 anos, residente de Palmitos conseguiu uma liminar na Justiça para receber a Fosfoetanolamina Sintética, droga desenvolvida pela Universidade de SÃo Paulo (USP). Ele é portador de câncer de próstata descoberto no ano 2012, e desde entÃo luta contra a doença.
Ao saber da substância, o paciente, procurou o advogado de Palmitos, JoÃo Batista Triches que entrou na Justiça. No dia 29 de outubro deste ano, o advogado conseguiu a liminar da Justiça para que o aposentado receba a substância. “Eu vi na TV essa substância e essa liminar foi uma bençÃo, minha esperança está aí. Já fiz de tudo e nÃo tem jeito, estou cada vez pior. E a esperança é a última que morre e tenho a certeza que vou ficar curado”, relata.
Segundo Triches tem vários depoimentos de cura, diminuiçÃo da dor e melhor qualidade de vida, afora que o paciente beneficiado com a liminar nÃo deixará de seguir o tratamento tradicional. O advogado explica que pacientes que já tomaram a cápsula da substância relatam melhoras no combate ao câncer. Os estudos com a substância fosfoetanolamina sintética começaram na década de 90, e durante mais de 20 anos, as cápsulas foram distribuídas em laboratório para quem tivesse o sintoma da doença. Só que em junho de 2014 uma portaria publicada pelo Instituto de Química da USP SÃo Carlos impediu a produçÃo e a distribuiçÃo da substância.
Triches relata que o pesquisador da USP Salvador Claro Neto disse que procurou os órgÃos responsáveis e encontraram dificuldades. O instituto tinha uma parceria com um hospital de Jaú (SP) e fornecia a substância a um preço de R$ 0,10 por cápsulas para os testes clínicos para os pacientes. Os pesquisadores nÃo conseguiram o registro Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os testes pararam. A entrega só é feita com decisÃo judicial.
A filha do paciente, Claudia Ferreira, relata a expectativa do efeito do remédio sobre a doença de seu pai. Para ela essa é a última esperança. “O remédio tem previsÃo de 20 dias para chegar, e estamos angustiados esperando esse remédio, é a nossa última esperança. Meu pai está fraco para fazer as quimioterapias e por isso resolvemos entrar na justiça para adquirir esta substância. E para mim foi à maior emoçÃo quando eu vi que a liminar deu positiva”, conta.
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