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OS DOIS LADOS DO CORONAVÍRUS

Última atualização 17 de março de 2020 - 08:36:28

Ninguém gosta de ter que se recolher em casa, devido a qualquer tipo de epidemia. Porém, isso já aconteceu em 1918, com a gripe espanhola, que matou mais de quarenta milhões de pessoas no mundo. Depois houve o surto de 1957, a chamada gripe asiática e a gripe de Hong Kong, em 1968, que também mataram milhares de pessoas.

Quarenta anos depois, em 2009, foi a vez da gripe suína e outras mais recentes, como H1 N1. Fazendo uma comparação com dois milhões na asiática e de Hong Kong, que matou 600 mil na da gripe suína, somando todas ficaram longe das epidemias anteriores com mortalidade inferior a 1%.

Os dois lados desta epidemia ou pandemia, como estão chamando o coronavírus? Tem muita gente deixando de fumar, já que o coronavírus faz festa em pulmões de fumantes. Tem gente parando de beber. Tem gente lavando mais as mãos, pois no Brasil se toma mais banho do que se lava as mãos. E o que é mais importante, o vírus fez as famílias se unirem novamente em torno de uma mesa para conversar mais, rezar mais, estarem mais próximos.

Parece que o mundo está seguindo um rumo desenfreado de afastamentos uns dos outros, nem mesmo as famílias conseguem mais conversar e se entender, tudo parece ofensivo, onde se vive cada um para si e ninguém mais para o social, o comunitário.

Aí vem a pandemia, extremamente preocupante e assustador, onde nunca se viu os meios de comunicação em massa divulgarem tanto os cuidados sobre a pandemia, o que é extremamente positivo, fazendo com que as pessoas parassem um pouco de olhar o materialismo desenfreado e se voltasse para dentro de si e rever alguns conceitos de família, sociedade e religioso.

Adendo – Causou um pouco de mal-estar no meio farmacêutico a coluna da última edição. Não quis em nenhum momento ofender a classe farmacêutica, porém se assim foi o entendimento peço desculpas, pois sempre defendo os profissionais da saúde aqui nesta coluna, o que quis me referir foi sobre a quantidade de farmácias que existem, vendendo muitos medicamentos sem receitas, o que chamei de o paraíso das farmácias.

Até a próxima!

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